RFID — Radio-Frequency IDentification
Parte 3
Olá a todos!
Hoje teremos a terceira de uma série de postagens referentes a tecnologia de identificação por radiofrequência conhecida como RFID.
Todas as referências sobre esta pesquisa estarão disponíveis daqui a algumas postagem, quando a parte teórica for finalizada, então qualquer dúvida estou a disposição.
Backscatter coupling ou Backscattering: Na físca, backscattering (retrodifusão ou retroespalhamento), é a reflexão de ondas, partículas ou sinais de volta à direção a partir da qual vieram, ou seja, é um tipo de dispersão (scattering) na qual o ângulo de reflexão é em torno dos 180 graus. É considerada uma reflexão difusa devido a sua dispersão.
A retrodifusão eletromagnética encontrada no RFID é bem semelhante a encontrada em radares. A maioria dos objetos com dimensões maiores do que a metade do comprimento de onda da onda eletromagnética incidente são capazes de refletir parte desta onda de volta para o emissor, sendo este, como dito, o mesmo princípio que norteia o funcionamento dos radares.
Voltando para o tema central deste artigo, o backscatter coupling utiliza a energia das ondas de radiofrequência emitidas pelo reader para energizar ou acordar a tag. A tag então captura e re-irradia parte do sinal recebido, mas alterando algumas das propriedades da onda deste sinal, para codificar e enviar suas informações de volta ao reader. A imagem abaixo ilustra parte deste funcionamento.
Para permitir a transmissão e recepção de um sinal ao mesmo tempo, um “acoplador direcional” é freqüentemente utilizado para permitir que o sinal recebido seja separado do transmitido. Além disso, o leitor deve ser capaz de detectar a modulação utilizada na presença de uma série de outras retrodifusões.
Devido as características da retrodifusão eletromagnética as ondas de rádio emitidas podem viajar muito além do reader ou da tag, fazendo com que o backscatter coupling possa operar a grandes distâncias, sendo assim muito utilziado em sistemas RFID com tags UHF.
