Como me tornei programadora em Elixir na StoneTech

Francine Guimarães
stonetech
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3 min readMar 15, 2022

Conheci a Stone meio que sem querer. Eu estava pesquisando por vagas de dev Java, que era a linguagem com a qual eu pretendia trabalhar, mas nem pretendia me candidatar para vaga alguma naquele momento — eu estava no segundo ano da faculdade e me sentia muito iniciante para isso. A ideia era saber o que as empresas pediam como conhecimento para que eu pudesse estudar e, só futuramente, aplicar para alguma vaga. Acabei encontrando uma vaga da Stone Tech para um Programa de Formação em Elixir, que buscava iniciantes na programação para ensinar a linguagem dentro da própria empresa.

Eu nunca tinha escrito sequer um “Hello, world!” em Elixir. Tudo que eu sabia era que ela era uma linguagem funcional e que tinha sido criada por um brasileiro, mas como os requisitos para participar do programa eram bem acessíveis, pensei: “Por que não?” Me inscrevi, enviei o desafio técnico e em pouco tempo a recrutadora entrou em contato dizendo que eu tinha passado para a fase de entrevista. Como nunca trabalhei antes, obviamente estava mega nervosa, nunca tinha passado por uma entrevista técnica antes, mas, pra minha surpresa foi super tranquilo. O rapaz que me entrevistou — e que hoje é meu líder aqui — conduziu a entrevista de uma forma super leve, me senti numa conversa mesmo, sabe? Sem toda aquela tensão de ser avaliada. Após isso, passei por mais algumas etapas e, finalmente, começou o Programa de Formação.

Durante o programa tivemos aulas com as referências técnicas da equipe, que abordaram assuntos desde Linux, até chegar em Elixir, Phoenix, Ecto e por aí vai. Devo confessar que no começo eu me sentia um pouco perdida com a linguagem, era bastante informação nova. Vim do Java, que é uma linguagem completamente diferente, então muita coisa que eu costumava fazer com ela não existia em Elixir, mas com o decorrer das aulas fui me acostumando e de pouco a pouco as coisas começaram a fazer sentido. Acho que uma das coisas que mais me chamou atenção em Elixir, sem entrar na parte mais técnica, é que ele tem uma sintaxe realmente clara de entender. É fácil de você bater o olho no código e ter uma boa noção do que está acontecendo e isso é um fator que facilita bastante no aprendizado.

Depois desse período de aulas, fomos alocados em times e começamos a colocar em prática o que aprendemos no programa. Lembro que assim que fui alocada em um time, tinha muitas dúvidas e me sentia super insegura em relação a várias coisas. Agora, depois de quase um ano aqui, é incrível olhar para trás e ver o quanto não só eu, mas todos que entraram comigo, aprendemos e evoluímos aqui dentro. Acho que uma das coisas que contribuem bastante para isso é a autonomia que a gente tem e a constante exposição a desafios. Um recente que participei, por exemplo, foi colaborar no desenvolvimento do Open Finance. Nunca iria imaginar que em tão pouco tempo eu conseguiria participar de algo importante assim, e foi sensacional. Tive toda autonomia para correr atrás dos problemas, trazer ideias e soluções, estudar e implementar coisas, que até então eram totalmente novas para mim, e claro, estive em uma equipe fantástica que proporcionou diversos aprendizados e trocas importantes.

Acho que esse último ponto — as pessoas — é um outro fator que contribui demais para a Stone ser essa máquina de esticar gente. Isso é uma das coisas que mais gosto e admiro aqui. Ser exposto a desafios é bem importante e ajuda muito a evoluir, mas acho que o que faz a principal diferença é estar rodeada de gente muito boa e realmente disposta a ajudar, a compartilhar conhecimento e isso é o que mais tem aqui. Desde que entrei na empresa, sempre tive todo apoio, tanto do meu líder, quanto dos meus colegas de time e até mesmo de outros times para tudo que precisei.

Posso dizer que trabalhar com Elixir aqui na Stone tem sido uma experiência incrível e se você tem interesse em aprender essa linguagem, nosso time criou o Alquimia Stone, que é um curso bem completinho e totalmente gratuito, que pode ser acessado tanto no site Stone Tech, quanto no nosso canal do YouTube.

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