Maternidade, pandemia e programação. Tudo junto e misturado
Quem disser que a pandemia não virou a vida de cabeça para baixo está vivendo em outro planeta. Ainda assim, algumas alegrias pessoais transformaram o caos em leveza, como aconteceu com a desenvolvedora Thais Fiori, do time de back-end Elixir da Stone.
No Carnaval de 2020, quando a pandemia ainda não tinha a atual dimensão, a engenheira de controle e automação descobriu que tinha um bebê a caminho.
“O Joaquim foi a maior surpresa da minha vida, não estava nos meus planos. Eu conhecia meu noivo há dois anos e estávamos planejando começar a morar juntos naquela época. E aí o Joaquim foi uma surpresa extremamente agradável”, relembra.
Nasce uma mãe (e) desenvolvedora
Trabalhando na área de vendas de uma startup de inteligência artificial, Thais sentiu a necessidade de fazer uma transição de carreira. “Eu não queria mais passar tanto tempo fora de casa com a chegada do Joaquim e também tinha uma insatisfação de trabalhar com vendas. E comecei a procurar outras coisas que eu pudessem me interessar”.
Incentivada pelo noivo, participou do processo para o primeiro Programa de Formação em Elixir da Stone, neste ano. “Pensei: vou me inscrever para este desafio e vamos ver se vou conseguir passar. Pode até ser um sinal para eu ser desenvolvedora”.
E não é que ela estava certa? Além de passar no desafio, Thais foi uma das 33 pessoas que se juntaram ao time pelo programa.
Então a pandemia para a nova desenvolvedora foi assim: cheia de gratas surpresas.
Dev em formação?
Joaquim tem apenas seis meses, mas se depender do ambiente familiar, tem tudo para ter um futuro na área de tecnologia. Com pai, mãe e padrinhos trabalhando com desenvolvimento pode ser difícil “fugir” desse caminho. “A chance de o Joaquim conviver com muitos pessoas da área é grande, mas com certeza vamos apoiá-lo em qualquer carreira”.
Thais encara a maternidade e a transição profissional como desafios positivos. “Todo dia é uma superação diferente”.
Para ela, lidar com essa dupla jornada, principalmente, sendo uma desenvolvedora em formação, é aprender a equilibrar todas as demandas e chegar ao fim do dia feliz por ter aprendido algo novo, seja no trabalho, seja no dia a dia com seu bebê.
O futuro com Joaquim
“Eu não consigo nem imaginar como vai ser o futuro daqui 30 anos e como o Joaquim vai lidar com as novas tecnologias”. Mas Thais tem uma certeza: ela será a aprendiz da vez. “Com certeza, vai ter muita coisa que eu não conheço e ele vai ficar me ensinando, assim como eu ensinei minha mãe a usar o celular”, brinca.
Por fim, vivenciando a maternidade, agora ela bate o martelo e garante: as mães têm sempre razão. “A minha falava: criança tem que ter horário para tudo. Eu achava um absurdo. E ela falava: quando você for mãe vai entender isso. E, realmente, no dia que o Joaquim nasceu, a rotina virou lei na minha vida”.
E o tempo, que antes não era tão percebido, passou a ter novo valor. “Às vezes, quando estou trabalhando, parece que eu produzo muito mais em um pedacinho menor de tempo do que antes. Agora, quando foco em programar, eu vejo só isso na minha frente até o momento em que o Joaquim chega. Aí, o tempo é todo dele.”
