2018 O Ano Do Mobile Marketing (?!?) de Relacionamento, Agora Vai… PARTE I

Como funciona a dinâmica do mercado para ajudar quem quer surfar essa série do Mobile Marketing

fernandodineli
Strategic Powerhouse
5 min readJul 3, 2018

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Surf | Mobile Marketing | Marketing de Relacionamento

Quando adolescente, nos meus idos tempos do Colegial do Objetivo Luis Gois sempre gostei da cultura do surf paulistano, minha vida se dividia entre atividades bem ecléticas, muitas vezes antagônicas (Grunge/ Rock, RPG, Escotismo, Surf, Nerdismos) e talvez isso tenha me conectado ao planejamento e o gosto por estratégia essa visão mais ampla, mas eu fervorosamente, muito provavelmente guiado por uma dose de hormônios da adolescência seguia minhas paixões (ou ia onde eu possivelmente as conseguiria) e o surf era uma delas. (em momento oportuno falo das outras).

Nunca desenvolvi a real habilidade de surfar de fato, com batidas radicais, cut backs e aéreos, brinco que as ondas, sempre, mais me pegavam do que eu a elas, mas curtia todo o ritual, a galera, as praias, o contato com o mar, e o fim de tarde e a noite, com todo intenso adolescente claro.

O surf me ensinou sobre as tais das séries de ondas e quando elas entram, e o quão importante é você ter um equilíbrio entre muita paciência e muita impetuosidade, principalmente quando não se está em um paraíso daqueles de ondas perfeitas, previsíveis e regulares (talvez por isso nunca tenha aprendido a surfar direito — bem que meus amigos me recomendavam passar um mês na Costa Rica).

Você está lá no meio da calmaria e: — Entrou! (Você ouve alguém gritar) — Rema, Rema! (todo mundo indo para o fundo e eu vendo uma série de dois metros se formando ao longe).

Para mim essa irregularidade é uma característica não só de boa parte das praias do litoral de São Paulo, mas do nosso mercado de Comunicação Digital e principalmente do Mobile Marketing que está longe de ser o paraíso do surf. Afinal quantas vezes você escutou que: — Esse ano, é o ano do Mobile? Eu, por diversas há uns 6 anos ao menos.

A questão das séries e a analogia com o meu péssimo surf, nos leva ao entendimento de o que é preciso para tirar o melhor proveito desse mercado onde se você não se posicionar corretamente três coisas podem acontecer em termos de cenários:

  1. O RUIM: Quando falta impeto, a série passa e você sobrevive, mas perde a oportunidade, pois não sabe quanto demora até a próxima ficando ao seu lado concorrentes bem felizes e (cada vez) mais experientes;
  2. O PIOR: Falta preparo e aí por diversas razões sozinhas ou combinadas como condicionamento, experiencia, equipamentos, bons parceiros, você fica mal posicionado e leva um daqueles caldos memoráveis, normalmente sofrendo com o impacto de mais de uma das as ondas das série, quando não de todas, e ao se recuperar tem que ter “sorte” de não haver mais uma série entrando e você estar exatamente na arrebentação ou na frente de alguém já descendo a onde e que corre o risco de te atropelar.
  3. O DESEJADO: Ter coragem. Você se esforça (antes, no preparo e durante) se posiciona bem e aumenta sua chances de surfar uma daquelas ondas (note que isso não é garantia, ainda existem fatores como: Lidar com os outros surfistas ou a Concorrência, seu preparo ou o que você fez pra chegar até aqui, seus Brothers ou quais são suas parcerias). Se superar todas as variáveis tem um resultado ambivalente: memorável, é um aprendizado e resultado para toda a vida e efêmero pois está limitado ao instante, ao final agrega muito a sua experiência.

Essa analogia ao surf para mim, resguardadas as temporalidades que no surf são de minutos e no Mobile Marketing de meses, é para mim, uma boa descrição do fenômeno que vivemos hoje. Tudo isso se confirma após minha jornada ao longo dos último 6 anos com Mobile Marketing, tanto no mercado via BUNKER79 e Planners Group, quando na Academia na pós graduação de Comunicação e Marketing Digital da FAAP e na ComSchool.

No presente momento de 2018 a situação mudou um pouco, o mar está agora bem, bem maior e as condições para grandes ondas estão mais propícias.

Como no surf um mar grande exige mais preparo, mais treinamento e também atrai mais surfistas e outros profissionais muito mais bem preparados.

Estamos falando de 5 Bilhões de pessoas conectadas via Smartphone e algumas empresas e prestadores de serviços especializados já treinando há alguns bons 6 anos pelo menos agora.

Para dar ainda mais condições a esse cenário de grandes ondas, em minha última recente maratona de eventos, congressos e palestras, uma coisa que há muito pareceria que se formaria como uma nova condição aconteceu, a inevitável integração entre CRM e Mobile Marketing e a necessidade do entendimento de um tipo de marketing que poucos estudam mais a fundo que é o Marketing de Relacionamento.

Isso eleva bem o nível do jogo e complica bastante a coisa para alguns amadores. Se para ser eficiente em de Mobile Marketing já se exigia uma mistura de conhecimento de áreas bem distintas: Tecnologia, Marketing e Design quanto você traz CRM para a equação a complexidade e riscos aumentam bastante e como todo mercado mais maduro, felizmente, também as recompensas e resultados.

Dado o cenário e elementos existentes nele iremos na PARTE II destrinchar um pouco melhor a visão sobre isso e o que aprendi nos quatro últimos eventos que participei em sequência: Summit da Mobile Marketing Association Brasil, Cenários de Marketing Digital para 2018 da ComScore, Mobile Sumit da ABEMD (Associação Brasileira de Marketing de Dados) e o Evento Regional Sudeste do INTERCOM (Congresso Internacional de Comunicação mais importante do Brasil) onde apresentamos uma pesquisa sobre Marketing de Relacionamento.

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Eu e o Guaracy Carlos da Silveira criamos a Planners Group | Strategic Powerhouse para ajudá-los nessa jornada. Se quiser saber mais, escreva para nós negocios@plannersgroup.com.br

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fernandodineli
Strategic Powerhouse

Marketing, Digital Mkt, Mobile Mkt Professor @FAAP, Strategy Planner, Marketing Expert