Sua empresa está preparada para um novo modelo de mercado?

Felipe J. R. Ferreira
Sucesso nos Negócios
5 min readJun 9, 2020

Com a mudança do cenário atual, onde consumidores estão mais precavidos e o Home Office se tornando uma necessidade, as empresas têm adotado diferentes estratégias para desenvolvimento de seus negócios.

Mas para entender essas tendências futuras vamos analisar todo o mercado desde os primórdios.

Os modelos de mercado nos tempos mais remotos era na base do escambo, onde as trocaram eram feitas diretamente no boca a boca. Neste modelo o público era alcançado de forma direta, e suas necessidades eram rapidamente resolvidas.

Posteriormente foram criadas as feiras livres, onde haviam pontos fixos e negociadores se movimentando em espaços curtos, atraindo seus clientes, todos instalados em pontos fixos, para facilitar a identificação visual pela recorrência e posicionamento, capacidade maravilhosa do cérebro humano.

Ao longo das épocas, novas oportunidades surgiram e o dinamismo era fator crucial para determinar quais modelos de mercado perduravam.

Avançando no tempo, o mundo descobriu os mercadores ambulantes. De fato já existiam antes, mas eram bem restritos, pois migrar em longas distâncias era extremamente complexo.

Posteriormente, na época das grandes navegações, foi se tornando mais comum.

Algumas aldeias e civilizações só obtiveram recursos com ajuda desses mercadores.

A curva de demanda quase sempre superara a curva de oferta, pois os produtos comercializados normalmente eram bens necessários e primordiais para uso e consumo de todos.

Passaram as épocas do escambo, do sal, do ouro…

Foram criados os mercados, lojas e grandes centros comerciais.

E a era digital, com foco no online, em tempo real.

Nesse meio período surgiu então o comércio virtual, o famoso e-commerce, uma revolução, mas com um público ainda muito ressabiado.

Aos poucos foram aumentando as vendas digitais, novos negócios começaram a surgir.

Quanto mais cômodos, seguros e mais difundidos, maior foi a adequação dos públicos, por consequência houvera um aumento constante nas vendas.

As empresas foram obrigadas a se reposicionarem no mercado, alterando seus modelos conservadores e evoluindo para uma estratégia de negócio até então inovadora.

Dos tempos mais remotos restaram as divulgações, as necessidades do consumidor, a identidade visual e o controle da escassez e abundância, com o direcionamento das ofertas e demandas.

Por fim, foi necessário uma adequação da logística para atender a todas essas operações, o que fez com que grandes empresas ajustassem seus modelos de negócio, com atacadistas se tornando distribuidores, varejistas trocando suas lojas físicas por comércios virtuais e diversas outras iniciativas transformadoras.

Até então o modelo habitual era o B2C, onde consumidores acessavam diretamente as empresas.

Posteriormente avançando para o modelo de negócio B2B, facilitando a integração empresa-empresa.

Por fim chegamos a era do C2C, com o surgimento dos marketplaces. Agora qualquer pessoa poderia vender para outra.

Seria então um risco para as empresas?

Não, pelo contrário, do novo modelo surgiram oportunidades!

Hoje as grandes empresas se tornaram marketplaces, aumentando suas vendas de forma extremamente arrojada.

A tendência é que as vendas nos canais virtuais se intensifiquem cada vez mais, com sistemas online integrando e-commerce, marketplaces e diversas empresas. Aumentando a velocidade e segurança das operações, atingindo diretamente os consumidores mais conservadores, adeptos ao modelo de compras físico.

Cada vez mais as novas gerações estão habituadas às operações online, sejam com as compras ou em seus relacionamentos sociais. Inclusive há um aumento significativo nas tarefas, como execução de serviços ou até mesmo as aulas online, além de toda forma de interação social.

Da mesmo forma há muitas empresas surgindo no mercado com ideias inovadoras e foco nos custos, nascendo com um planejamento de custos muito eficaz, com extrema reduções em seus orçamentos.

O foco agora é em praticidade e entregas rápidas, mesmo que sem tanta qualidade, mas que atendam. Qualidade é um outro assunto, os níveis agora são outros, cada vez surgem clientes mais exigentes e com necessidades que precisam ser atendidas de forma quase instantânea. A sociedade evoluiu, no mesmo nível a sua ansiedade. E o desejo de caminhar mais rápido do que as pernas, alcançar o inalcançável.

Não será a hora de mudar seu mindset do século passado e planejar uma estratégia constante de inovação?

A começar pelos cortes de custos, um planejamento que visa novas tendências e modelos de entregas ágeis, analogamente, servindo ao cliente com “sprints”.

Diversos benefícios e oportunidades foram encontrados nos modelos de negócio atual, 100% online, como: corte de custos fixos; redirecionamento do seu pessoal; aumento na publicidade, uma vez que seu público tinha acesso direto ao seu negócio e agora tende ao virtual; controles de estoques de forma dinâmica; aumento de transações diretas de compra e venda, com alternativa do drop-shipping, reduzindo o custo e o lead time dos estoques físicos; favorecimento do tempo e a logística das entregas; foco no aumento produtividade da equipe, que agora trabalha no conforto do seu lar e por consequência tem um aumento de bem-estar; dentre diversos outros benefícios.

Este é o momento de buscar uma maior colaboração entre todos, que o apoiarão com as melhores estratégias, explorando a criatividade e o bem-estar do ecossistema, pois cada indivíduo terá o papel fundamental de promover da melhor forma a sua marca.

Quanto maior a efetividade do fluxo, maiores os benefícios para o seu negócio.

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Forte abraço!

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