Engenharia de Software no agro? Sim, senhor!
Você pode nunca ter parado para pensar nisso, mas as tecnologias digitais que hoje inundam o agronegócio têm mentes geniosas por trás: engenheiros de software trabalham diariamente no desenvolvimento de plataformas inovadoras. Rafael Baeta é um deles: em busca de novos desafios quando terminou o mestrado, entrou para o setor de Ciência de Dados, com a missão de criar maneiras inovadoras de transformar dados em inteligência.
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“A gente tem uma grande quantidade de dados de fazendas. Dados são valiosos pois possibilitam a extração de informações que podem ser utilizados para desenvolver técnicas e reconhecer padrões que, em nosso contexto, podem tanto aumentar a produtividade quanto auxiliar na redução de custos”, diz Rafael, que também cita outras atividades do departamento de Engenharia de Software da Syngenta Digital. Há equipes voltadas para o desenvolvimento de aplicativos móveis e para o desenvolvimento web, atuando com as mais diversas tecnologias.
Ter a possibilidade de trabalhar diretamente com o que deseja é um dos pontos mais importantes para o jovem, que enfatiza: “Você interage com a empresa, não é só mais um”. Aliás, se fazer diferente é seu objetivo, não há melhor lugar, segundo o Tech Lead Renato Correa. “O agronegócio é o que move o país, e a gente está na linha de frente na tecnologia no agro, com condição de criar soluções que podem ser vanguardistas. Podemos revolucionar o setor”, diz.
Revolução essa que só é possível por meio do trabalho em equipe, ou em times, como são divididas as atividades no departamento de Engenharia da empresa. É ali que se juntam as diversas expertises necessárias para o desenvolvimento de softwares tão sofisticados. “A gente mexe com muita tecnologia, tecnologias diferentes”, conta Correa, que coordena um grupo de profissionais tão completo quanto os produtos desenhados ali.
Carreira no agro digital
Não é difícil encontrar cientistas de dados e desenvolvedores que se apaixonaram pelo agro trabalhando na Syngenta Digital. É que, além de contribuírem para um setor tão importante para o país, os profissionais conseguem ver seu trabalho gerando ganhos e facilidades para a vida de cada produtor rural, lá no campo.
Por isso, atuar com agricultura digital significa ter autonomia e propor soluções para problemas que surgem todos os dias na lavoura, contribuindo de forma ativa para o produto. “Imagina você colocar uma feature revolucionária que você conseguiu criar junto com a equipe de produto?”, diz Renato Correa sobre as possibilidades na companhia.
E oportunidade é palavra de ordem por aqui. Segundo o Tech Lead, um profissional júnior tem espaço para experimentar e desenvolver habilidades diferentes em um processo de descoberta encorajado pelo time. Correa completa: “Ele pode se tornar um superdesenvolvedor backend e continuar evoluindo como desenvolver sênior, supersênior. Ou pode ir para arquitetura de serviços, soluções”.
Liderar equipes também é um caminho possível na Syngenta Digital, de acordo com Correa. O profissional que se envereda por esse caminho precisa ter gosto por processos e gestão. Ele dá o exemplo do seu próprio cargo: o Tech Lead está à frente das equipes, sem deixar de colocar a mão na massa.
Independentemente do caminho escolhido, trabalhar com engenharia de software na agricultura significa se adaptar às mudanças. O novo agro é digitalizado e anda rápido, pedindo por atualizações constantes. Processo que começa já: “Vejo a gente crescendo muito no ano que vem”, prevê Renato Correa.
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