Por uma empresa mais inteligente: um guardião de dados no BI

Entre os muitos aprendizados adquiridos na faculdade, para Antônio, o mais valioso foi se descobrir um autodidata. Cursando Engenharia Metalúrgica, percebeu que poderia abraçar desafios em outras áreas, ainda que precisasse aprender por conta própria, fora da sala de aula. E assim fez: antes mesmo de se formar, se aventurou pela Engenharia Elétrica em um projeto de iniciação científica e passeou pelas áreas de gestão e inovação. Como resultado, ganhou uma visão ampla de mercado, trilhando o caminho que o levou a assumir a coordenação do time de Business Intelligence (BI) da Syngenta Digital anos depois.

A área de BI é a guardiã dos dados da empresa. E Antônio foi justamente atraído por essa cultura de dados da companhia, que também tem um ritmo dinâmico e ágil de trabalho. Antes disso, o engenheiro teve experiências em companhias mais tradicionais, onde sentia a necessidade de fazer análises mais inteligentes, que gerassem um impacto maior. Foi aí que abriu os livros para aprender sobre o assunto e compreender a teoria por trás dos números. Hoje, coloca todo esse conhecimento em prática como Coordenador do BI.

Nesse caminho, se deparou com outro desafio: gerir, mas, sobretudo, cuidar de uma equipe. Para ser um bom líder, precisou exercitar a empatia, a escuta, a comunicação. Especialmente em meio a uma pandemia, sem o convívio presencial diário. Buscou ainda reproduzir, dentro do departamento, a cultura horizontal que prevalece na Syngenta Digital. “Valorizei isso e trouxe pro time: dar muito poder, muita voz”, conta.

De olho nos dados: construção e resultado

Compilar, organizar e estruturar dados. Construir fluxos que levam essas informações de um lugar para outro. Encontrar soluções para permitir a melhor análise. São esses os principais desafios do BI comandado por Antônio. Mas, não basta entender de ciência de dados e conhecê-los a fundo. É preciso dominar o negócio. “Não é só organizar, tem que ter uma conexão com o negócio. Precisa validar se faz sentido”, explica.

A equipe está sempre buscando amadurecer esses processos, gerando ainda mais inteligência a partir de toda essa informação. “A gente quer aplicar a Inteligência Artificial de forma mais profunda pra gerar mais insights”, diz. Desenvolvimento esse que Antônio busca para si mesmo também. Afinal, para ele, nenhum obstáculo é grande o suficiente em um ambiente que te dá liberdade e autonomia para definir rumos e traçar objetivos. “Seu limite é você, a sua vontade, a sua garra de aprender pra entregar cada vez mais, depende só de você”, conclui.