Casos de Uso para Cloud

Mariana Carvalho
SysAdminas

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Como comentado no capítulo 3 sobre os modelos de implementação de nuvem (IaaS, PaaS, IaaS), gostaríamos de trazer outros casos específicos de usos de nuvem para melhor ilustração.

Vamos começar pelos mais simples deles e que estão presentes no dia a dia do consumidor final (sim, eu e você!).

Armazenamento na Nuvem

Os serviços mais utilizados por nós são os serviços como iCloud e Google Drive para salvarmos nossas fotos e informações dos nossos celulares.

Parece simples, não?

Você já parou para pensar que os seus dados estão armazenados em um servidor físico, em algum lugar do mundo? E que, ao abrir e fechar o aplicativo, ele se comunica com esse servidor e te entrega, literalmente na palma da sua mão, todas as fotos e documentos que você salvou ali? Esta é uma das aplicações mais simples e cotidianas da nuvem.

Ambientes de Teste e Desenvolvimento

Outra utilização dos recursos de nuvem é para ambientes de teste e desenvolvimento. Antes dos desenvolvedores subirem uma nova versão de um software ou aplicação para serem usados em produção, eles as testam em um ambiente de teste, mas ele não precisa estar funcionando 24 horas por dia e nem sete dias por semana.

Ele será utilizado apenas nos momentos em que os desenvolvedores precisam fazer os testes de funcionalidades e performance. Para isso, eles podem se utilizar de recursos de nuvem, ao invés de terem servidores e discos físicos em um centro de dados que deprecia a cada minuto.

Computação na Ponta (ou, Edge Computing)

Vamos imaginar juntos o seguinte cenário: milhares de hospitais espalhados pelo Brasil. Todos eles com diferentes sensores, aparelhos em salas de cirurgias, maquinários recebendo diferentes informações, documentos, dados de pacientes e dados dos próprios sensores. Todos estes aparelhos (ou devices, outro termo muito utilizado também) são o que chamamos de “edge” computing — a computação na ponta.

Sensores, servidores em locais remotos, celulares, smartwatches e qualquer aparelho que tenha um IP e que esteja gerando e armazenando dados de alguma maneira são considerados um aparelho de “edge”.

Todo esse ecossistema possui vários dados e eles podem ser tanto estruturados ou não-estruturados (como comentamos no capítulo 10, “Dados & Informações”, no e-book Guia de Infraestrutura de TI). Para cada tipo de dado, há um tipo de armazenamento e um tipo de servidor e recursos que precisam ser utilizados.

Tais dados são gerados, armazenados, analisados e retornados para serem utilizados em tomadas de decisões informadas (gerando, então, inteligência e insights para o negócio).

Imagine um médico no estado do Rio Grande do Sul acessando um dado de um paciente que teve um raio-X feito em um hospital no Rio Grande do Norte. Para uma melhor experiência do médico, menos tempo de espera do paciente e maior acuracidade da informação, o ideal é que esse dado seja armazenado em um lugar seguro e de fácil e rápido acesso, como a nuvem!

Desta maneira, os serviços de nuvem vêm mostrando que a hiperconexão do mundo em que vivemos é diretamente proporcional à necessidade de implementação de serviços que sejam ágeis, escaláveis e altamente acessíveis.

Esse texto faz parte do Guia da Guia da Computação em Nuvem: Conceito, Prática & Capacitação publicado no Medium, no LeanPub, e na Open Library. Para checar todos os capítulos, clique aqui e acesse a Introdução.

Próximo capítulo: Continuidade do Negócio Usando a Cloud

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Mariana Carvalho
SysAdminas

Career mentor, writer, researcher. Latino 30 Under 30. Sharing my experience along the way • Connect https://www.linkedin.com/in/mari/