A propaganda e a liberdade de imprensa.

Talent Marcel
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2 min readNov 3, 2015

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— por José Eustachio

Todos os dias, nos informamos pelo rádio, jornais
e revistas, nos divertimos assistindo à TV e navegamos na internet,
sem nos dar conta de que os meios de comunicação somente podem
se viabilizar em função da propaganda que veiculam.

De fato, sem os anunciantes, não teríamos a qualidade de conteúdo que os bons veículos produzem, seria necessário pagar somas expressivas para poder ter acesso ao que, em grande parte, recebemos gratuitamente.

São as chamadas verbas de propaganda que dão aos meios de
comunicação independência econômica, o que tem uma relação
direta com independência editorial.

Pouca gente imagina quanto um grande anunciante investe
anualmente em propaganda para promover sua marca e vender seus
produtos.

Um dos levantamentos mais respeitados é o realizado pelo Ibope, que
apura quanto os principais anunciantes destinaram no ano para
propaganda.

De acordo com esse levantamento, o maior anunciante do Brasil,
mais uma vez, foi a Casas Bahia, com mais de R$ 1,8 bilhão em 2014.
A seguir, vem a Unilever, com R$ 1, 6 bilhão, e em terceiro a Ambev, com
R$ 1,1 bilhão. Somados, todos os anunciantes, segundo o levantamento, movimentaram mais de R$ 59 bilhões no ano passado.

É esse dinheiro que possibilita, em grande parte, que os meios de
comunicação no Brasil sejam uma indústria que emprega milhões
de pessoas e conecte mais de 190 milhões de brasileiros com a
informação e o entretenimento, ajudando, em grande parte, a criar
uma identidade nacional.

Agora, quando a gente estiver frente a uma propaganda, podemos saber
que ela tem uma outra utilidade, além de vender.

José Eustachio — Chairman da Talent Marcel

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