Ideia "boa”, produto ruim

Porque os melhores produtos são aqueles que resolvem problemas reais dos usuários.

“Life’s too short to build something nobody wants.” Nikkel Blaase — Why Product Thinking is the next big thing in UX Design

Inovadoras ou não, as funcionalidades são só uma pequena parte do produto. Elas são uma de várias soluções possíveis para os problemas do usuário que aquele produto se prontifica a resolver. Entender qual é o problema, quem é o usuário e qual a visão do produto para resolver essa dificuldade é uma decisão que precisa vir antes de “como” ela será resolvido.

1. Deixe as coisas convenientes

Atualmente, quase tudo o que fazemos é bastante conveniente. Com um ou dois cliques você descobre a música que está tocando, assiste ao último episódio de Game of Thrones, chama um táxi e até manda nudes. Vivemos tão em função de produtos que nos poupam tempo e trabalho que é fácil negligenciar oportunidades de criar algo novo.

Mais um dia comum voltando do supermercado.

2. Acabe com a ineficácia

Praticamente todos os mercados são ineficientes de alguma maneira.

Provavelmente você vai encontrar um problema melhor para resolver do que o "Uber for Tinder".

3. Preveja a inevitabilidade

A tendência de queda no custo do poder de processamento, armazenamento, largura de banda, dos dispositivos e do acesso à dados facilita não só a inovação mas também a adoção de novas tecnologias pelos consumidores. Soluções novas e melhores vão eclipsar as já existentes na medida em que trazem mais eficiência e superam os obstáculos à sua utilização, vide o caso do Airbnb.

Um exemplo do que fazer com o Apple Watch hoje em dia.

4. Reconheça o sucesso dos outros

A inovação surge de diferentes mercados, em níveis e momentos diferentes. Um mercado que aparenta ser conservador pode ser extremamente inovador em relação a outros, assim como um produto que é comum em um mercado pode ser revolucionário em outro.

Era assim que era feita a comunicação interna nas empresas antes do Slack.

5. Olhe para o todo

Mesmo com tudo isso, também é bom se perguntar se a sua solução é realmente necessária ou se o problema que você está tentando resolver é na verdade um sintoma de algo maior.

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