A chegada de Dezembro

Dezembro está chegando ao fim e essa contagem regressiva para o novo ano sempre me faz refletir sobre o que desejo que fique em minha vida e o que não quero mais.

Também é assim com vocês?

Quando um novo ciclo se inicia, seja ele a passagem de ano, um aniversário, uma mudança de casa, um casamento ou qualquer outro rito de passagem, sempre aproveito para reorganizar a minha casa interior.

Ciente de que não sou perfeita e, ah… estou bem longe da perfeição. Mas me faço questionamentos. A gente não consegue encontrar a nossa verdade, sem nos questionar.
Vou listando o que fica e o que não.
Aquilo ou aqueles que pensei que fossem tão importantes para mim e que, atualmente, mal lembro das feições que possuem, devem ser eliminados. E que bom por isso! Sem mágoas. Só não fez falta, porque nunca somou em nada. A gente só sente a perda de algo ou alguém que soma em nossas vidas, não é mesmo?

Na lista do que devo fazer, sempre incluo: faça o bem, fale o bem, pense o bem. Essa parte é uma tarefa bem difícil de se cumprir, pois muitas vezes somos tomados por sentimentos que nos tiram dos nossos propósitos, mas se a gente se mantém em contato com o nosso interior, sempre questionando a nós mesmos (e não aos outros) sobre os nossos motivos, conseguimos nos curar e voltar para o ciclo — pense bem, fale o bem, faça o bem.

Para 2020 chegar com tudo, abro uma bandeira branca, imensa, esticada sobre o meu peito. A bandeira da paz. Em tempos difíceis, devemos levantar essa bandeira. Se a paz não começar dentro de mim, não terá um início.

Devemos entender cada ser humano que encontramos, como um ser especial que está ali apenas para nos mostrar o caminho, este pode ser bom ou ruim.
Alguns nos mostram como não devemos ser.
Outros como devemos ser.

Sigamos.

Para 2020 e todos os anos de nossas vidas, que possamos cultivar o amor em nós, para que ele floresça no outro.