Como usar a lista qualificada em vagas com pouca/nenhuma exigência técnica?

Heloá Catarina Coelho
Team Kenoby
Published in
4 min readJul 2, 2021

Quando começamos a conversar sobre o programa de Jovem Aprendiz da Positivo Soluções Didáticas, esta era uma das nossas dúvidas principais. Queríamos encontrar as pessoas candidatas com maior afinidade com a empresa, que estivessem prontas para aprender muito em uma empresa que preza pela melhoria contínua e pelo desenvolvimento de seus colaboradores. Levando em consideração que este tipo de posição costuma ter um grande número de pessoas candidatas inscritas, avaliar uma a uma manualmente seria impossível, sem considerar o viés que isso traria para o processo.

Para estruturar o desenho do programa, nos reunimos e o foco principal dessa reunião era entender quais eram os objetivos e as necessidades mapeadas: Quantas pessoas seriam contratadas? Quais áreas receberiam as pessoas contratadas? A área que contrata teria algum impacto na seleção em uma vaga de início de carreira? Quais eram os requisitos obrigatórios para a posição? Existia algum teste que poderíamos usar que nos ajudasse na triagem mais justa e mais rápida no processo seletivo? Quanto tempo duraria o processo e quais etapas manuais seriam necessárias?

Munidas dessas informações, começamos a traçar as estratégias para atingir os objetivos do programa de Jovem Aprendiz. Elencamos os requisitos obrigatórios do programa, considerando situação de escolaridade, horário disponível para trabalho e experiência prévia como jovem aprendiz, pois esta é uma experiência que não pode ser repetida. Assim nascia o questionário de primeira instância do programa, que eliminaria do processo seletivo e enviaria feedbacks para todas as pessoas candidatas que não se enquadrassem nos requisitos obrigatórios das posições.

O próximo passo começava a ficar mais complicado, pois não queríamos exigir uma alta afinidade cultural das pessoas candidatas, considerando que as pessoas nesta posição estão entrando para o mercado de trabalho moldando suas preferências conforme suas experiências vão surgindo. Quando decidimos pelo uso do Fit Cultural, depois de algumas conversas e preocupações, consideramos uma nota de corte no match mais baixa que as praticadas em vagas chamadas de “porta de entrada”, como analista júnior, por exemplo. Isso porque no início da carreira as pessoas estão moldando a sua cultura e preferências no ambiente de trabalho, mas havia a necessidade de não gerar experiências sem nenhum tipo de afinidade para as pessoas contratadas e para a empresa.

Foi criada também uma página de carreiras específica para o programa, dessa forma as pessoas candidatas teriam todas as informações centralizadas. Os meios de divulgação utilizados foram, além da página de carreiras, principalmente o LinkedIn, onde a empresa fez diversas ações convidando as pessoas a se inscreverem e enviarem convites para possíveis pessoas interessadas no programa de Jovem Aprendiz. A mesma linguagem utilizada na mesma página de carreiras foi empregada em todas as comunicações enviadas para as pessoas candidatas durante o processo seletivo.

O programa foi um trabalho realizado de maneira relativamente rápida quando comparado a outros programas da mesma natureza, mas isso não significa que o time se dedicou menos e nem que os resultados não trouxeram a resposta de uma dedicação intensa. A tabela abaixo demonstra os números do programa, considerando pessoas candidatas inscritas e as duas fases que não necessitavam de nenhum tipo de trabalho manual.

Números do Programa de Jovem Aprendiz

Nota-se que o número de pessoas candidatas nas fases vai afunilando enquanto a inteligência de match — demonstrada neste case em forma de questionário de 1ª instância + fit cultural — faz seu trabalho e os feedbacks vão sendo enviados, informando as pessoas candidatas em qual fase não houve afinidade com a posição. Considerando os dados vemos que, apenas com o uso do questionário de 1ª instância, ou seja, apenas com as perguntas que traziam os requisitos obrigatórios para a posição, reduziu-se em 42% o esforço de triagem manual que seria feito pela equipe da Positivo.

Quando somamos o resultado do Fit Cultural a esta balança, percebemos que foi possível reduzir em mais de 52% o esforço manual da posição, garantindo um processo seletivo justo e sem viés, pois avançava as pessoas com maior alinhamento com a posição de acordo com suas respostas e suas preferências de cultura organizacional e também mais eficiente, pois além de destacar as pessoas mais aderentes, diminuiu o tempo de trabalho manual da equipe.

Abaixo temos os depoimentos das responsáveis pelo Programa de Jovem Aprendiz da Positivo Soluções Didáticas:

“Poder contar com essa melhoria para o nosso projeto foi diferencial e determinante para o cumprimento do prazo de todas as etapas do programa jovem aprendiz! Os filtros nos trouxeram perfis muito mais aderentes ao que buscamos e as etapas fluem muito bem. Gratidão pela agilidade e empenho de sempre.”

Mirelle Gemniczak — Positivo Soluções Didáticas

“Estamos muito contentes com a qualidade e agilidade que essas ferramentas trouxeram para as etapas do Programa Jovem Aprendiz. Os testes foram fundamentais para aproximarmos candidatos alinhados à nossa cultura e propósito, e termos um ótimo resultado, trazendo gente boa para PSD.”

Elaine Caldeira — Positivo Soluções Didáticas

Comece a trabalhar as suas posições e programas com mais eficiência, diminuindo o viés e trabalhando vagas com mais tranquilidade e segurança. Venha conversar com o nosso time :D

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