Mariana Takada e o olhar além das métricas
Gerente de produto da Quero, Mariana combinou suas habilidades à cooperação com os squads e às métricas, que seriam suas parceiras
Mariana Takada faz parte hoje do time de tecnologia da Quero, gerenciando o produto em um squad em grande crescimento. Comunicadora por formação, graduou-se em Relações Públicas e passou por uma vasta experiência profissional em um universo pouco semelhante do atual até chegar aqui.
Trabalhou com RP e Trade Marketing, além de conviver com públicos-alvos, produtos, colegas e posturas totalmente diferentes da experiência que vive agora. “Hoje vejo que toda essa trajetória foi necessária para que eu me adaptasse ao mercado de tecnologia e aos desafios que a Quero me proporcionaria futuramente”, enfatiza.
Quero e o início da escalada
Quando iniciou sua trajetória na empresa, entrou para a equipe comercial, reforçando o time de guias do aluno. Era alta temporada na Quero Educação, época em que a empresa é mais procurada pelas bolsas de graduação. Em pouco tempo, ficou bastante familiarizada com o principal produto, o Quero Bolsa, e contou que não se destacou pelo número de vendas, mas pela sua fixação por processos. “Minha vontade era de organizar a casa, os processos”, complementa com bom humor.
Em menos de dois meses, já estava trabalhando na área de B2B. Seu objetivo era o contato com as universidades para parcerias de bolsas de estudos. Por dois meses, passou pelas contas de diferentes universidades. Segundo Mariana, o maior aprendizado foi a compreensão das reais necessidades das faculdades, o que seria um de seus maiores destaques quando viesse a fazer parte do time de tecnologia.
Ainda na equipe comercial, Mariana foi escolhida para a equipe do Matrículas Integradas, oferecendo a nova funcionalidade para as principais instituições de ensino do país. “Ao vender uma funcionalidade nova para as faculdades, tive que aprender sobre suas complexidades, mesmo não sabendo nada de Produto”, explica, recordando sobre seu primeiro contato com a área de Produto da Quero.
Analista de Produto, os primórdios
Ainda no setor comercial, começou a trabalhar com Lucas Gomes, Diretor de Ensino Superior e um dos co-fundadores da Quero Educação. Ao seu lado, compartilhou nos primeiros dias feedbacks das universidades, algo que tinha anotado ao longo da sua passagem no B2B, o que acredita ter sido seu diferencial.
“Muitas vezes a área de Produto desenvolve a ideia, mas não enxerga a diferença que isso faz para o usuário.”
Além de entender as necessidades das universidades, tentou assimilar ao que movia o time de tecnologia para que eles desenvolvessem o produto com mais clareza, entendendo a motivação de cada um para produzir. “Fiz isso levando insumo, a percepção da faculdade sobre o Quero Alunos (nosso produto B2B), a percepção de cada setor, mostrando as necessidades de cada um: o Marketing, o Comercial, o Financeiro, etc.”, detalha.
Ao compreender as necessidades de todos os setores até o usuário final, se viu anotando-as como possíveis tarefas para o time de Engenharia. Segundo Mariana, ganhou a liberdade de Lucas Gomes para colocar as tarefas em um backlog, que logo entraram como features nas sprints. “Mesmo ainda fazendo o intermédio de todas as áreas da Quero, naquele momento, eu já havia colocado meus pés em Produto mesmo sem a consciência de que estava de fato desenvolvendo um produto”, relembra.
Como consequência de todo esse trabalho adicional no setor comercial, passaram a chamá-la de analista de produto, posição que até então não existia na Quero Educação. A partir dessa conquista de cargo, decidiram que todos os times deveriam ter um profissional como ela, o braço direito do gerente de produto. Era um caminho sem volta: em pouco tempo, oficializaram sua posição na equipe.
Um mergulho nas métricas e as boas vindas ao novo mundo
Mariana Takada passou a trabalhar como analista ao lado de Éder Costa, então gerente de produto (hoje, head de produto da Quero Educação), que a direcionou tecnicamente para entender estrategicamente a área.
“Mergulhei nas métricas para compreender os resultados, como mensurar as mudanças, como impactar o negócio a longo prazo de maneira escalável e não apenas desenvolver para entregar”, relembra quando entendeu que a migração havia acontecido.
Nesse momento, ficou mais próxima dos desenvolvedores e começou a se sentir parte do time de tecnologia oficialmente. “Entendi que nunca seria técnica, mas poderia ser parceira de meus colegas. Afinal, um time que constrói junto entrega com maior qualidade”, conta.
Após quase dois semestres como analista, foi convidada neste ano por Éder Costa, já head de produto, para assumir a posição como gerente de produto no squad Admissão Digital. Hoje investe na parceria que construiu com os desenvolvedores enquanto fazia a migração para a área de tecnologia.
“Vindo de fora, não sendo técnica, me fez ouvir e entender as necessidades do time e não apenas exigir uma entrega de um produto a todo custo. Acredito que a construção junto aos meus colegas gera resultados melhores e também nos engaja muito mais”, afirma.
Mariana Takada conta que trabalhar como gerente de produto na Quero lhe trouxe outros olhares, conseguindo enxergar o negócio e a visão estratégica da empresa, se aproximando muito mais de suas aspirações. Estando no time de tecnologia hoje, pretende, além de olhar para as métricas, focar nas pessoas que fazem parte do time também.
“Reconhecer, mostrar o valor do time e que estamos vendo que ele está fazendo diferença aqui dentro é um dos meus próximos objetivos na área”.
