Traffic Engineering in Juniper — Dedicated LSP Next-Hop
Neste artigo iremos definir no Juniper um tunnel (LSP) sobre um caminho desejado, ou seja, sendo contrário ao selecionado/definido dinamicamente através dos cálculos do MPLS-TE.
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Por falar em MPLS-TE, se você for novo por aqui … já escrevi alguns post aqui, os quais recomendo demais à leitura.
Então, vamos mergulhar em nosso objetivo. Para demostrar o recurso iremos utilizar o laboratório abaixo.
O nosso objetivo é manipular o tráfego de um serviço MPLS (l2vpn) sobre o caminho em destaque (vermelho).
As configurações do laboratório compreende que o IGP (OSPF/IS-IS), já esteja configurado e um protocolo de label (RSVP para este lab).
Os PE's (Roteadores do Service Provider), onde será configurado nosso LSP e o serviço prestado ao cliente (neste caso, uma VPLS mas a solução também se aplica a VPWS).
Esta é uma configuração padrão de uma serviço VPLS, representando os PE1 e PE2.
Checagem de nossa tabela de encaminhamento de tráfego (PE1), antes da implementação do recurso.
Sumarizando as saídas acima, ficar entendido que o PE1 encaminha o fluxo do serviço VPLS para o Next-HOP (172.17.1.3), sendo o PATH em cinza na nossa topologia. Lembre-se que tunneis são unidirecionais, logo, o tráfego de retorno pode ou não estar sendo enviando no PATH em cinza.
Definindo configuração da solução para manipular o tráfego.
As configurações do serviço são definidas em algumas linhas, e não será alterado o encaminhamento para todos os outros serviços (que talvez possam estar configurados no equipamento), pois estamos sendo específicos no policy em selecionar o protocolo l2circuit.
Esta política por sua vez é exportada na tabela global do Juniper, e atribuído um LSP válido.
Checagem do mapeamento de serviço para o LSP estático.
Perceba que o tráfego, esta sendo direcionado para o NHP a qual definimos na policy (LSP-01). Poderia passar em sua mente, Ok… manipulei, mas o que acontece se aquele NHP se tornar indisponível?
:) O Juniper é demais! mas é até lógico … simples o serviço será manipulado para o LSP-02.
Para este próximo log, reativamos a interface ge-0/0/3 no laboratório para verificar que a tabela de encaminhamento para o destino 2.2.2.2 (PE2), permanece sendo o LSP-02, ou seja, o mapeamento de tráfego fica isolado ao serviço.
Bom, era isso que eu planejei demostrar! Da sua opinião, vai ser legal contar com sua presença aqui.
Sobre o autor:
Renato Antonio é Engenheiro de Redes na Tely. Graduado em Redes de computadores pela Unibratec, Certificado CCNA | CCNP | CCIE RS pela Cisco Systems e JNCIA | JNCIS-SP | JNCIP-SP pela Juniper.
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