Traffic Engineering in Juniper — Dedicated LSP Next-Hop

Renato Antonio da Silva
TechRebels
Published in
4 min readMar 18, 2020

Neste artigo iremos definir no Juniper um tunnel (LSP) sobre um caminho desejado, ou seja, sendo contrário ao selecionado/definido dinamicamente através dos cálculos do MPLS-TE.

Mas, antes… Não esquece de me seguir aqui e ao TechRabels clicando follow lá em cima.

Por falar em MPLS-TE, se você for novo por aqui … já escrevi alguns post aqui, os quais recomendo demais à leitura.

Então, vamos mergulhar em nosso objetivo. Para demostrar o recurso iremos utilizar o laboratório abaixo.

O nosso objetivo é manipular o tráfego de um serviço MPLS (l2vpn) sobre o caminho em destaque (vermelho).

As configurações do laboratório compreende que o IGP (OSPF/IS-IS), já esteja configurado e um protocolo de label (RSVP para este lab).

Topologia

Os PE's (Roteadores do Service Provider), onde será configurado nosso LSP e o serviço prestado ao cliente (neste caso, uma VPLS mas a solução também se aplica a VPWS).

Esta é uma configuração padrão de uma serviço VPLS, representando os PE1 e PE2.

Config de Interfaces
PE1
PE2
PE1

Checagem de nossa tabela de encaminhamento de tráfego (PE1), antes da implementação do recurso.

Verificação executada no PE1

Sumarizando as saídas acima, ficar entendido que o PE1 encaminha o fluxo do serviço VPLS para o Next-HOP (172.17.1.3), sendo o PATH em cinza na nossa topologia. Lembre-se que tunneis são unidirecionais, logo, o tráfego de retorno pode ou não estar sendo enviando no PATH em cinza.

Definindo configuração da solução para manipular o tráfego.

Associando community ao neighbor
Definindo NH para o serviço L2vpn

As configurações do serviço são definidas em algumas linhas, e não será alterado o encaminhamento para todos os outros serviços (que talvez possam estar configurados no equipamento), pois estamos sendo específicos no policy em selecionar o protocolo l2circuit.

Esta política por sua vez é exportada na tabela global do Juniper, e atribuído um LSP válido.

Checagem do mapeamento de serviço para o LSP estático.

PE1

Perceba que o tráfego, esta sendo direcionado para o NHP a qual definimos na policy (LSP-01). Poderia passar em sua mente, Ok… manipulei, mas o que acontece se aquele NHP se tornar indisponível?

:) O Juniper é demais! mas é até lógico … simples o serviço será manipulado para o LSP-02.

Simulação de falha da abordagem (interface física)

Para este próximo log, reativamos a interface ge-0/0/3 no laboratório para verificar que a tabela de encaminhamento para o destino 2.2.2.2 (PE2), permanece sendo o LSP-02, ou seja, o mapeamento de tráfego fica isolado ao serviço.

Bom, era isso que eu planejei demostrar! Da sua opinião, vai ser legal contar com sua presença aqui.

Sobre o autor:

Renato Antonio é Engenheiro de Redes na Tely. Graduado em Redes de computadores pela Unibratec, Certificado CCNA | CCNP | CCIE RS pela Cisco Systems e JNCIA | JNCIS-SP | JNCIP-SP pela Juniper.

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