🕵🏻‍♂️Crónica — Jornada 11 do Inatel🕵🏻‍♂️

Tiago Marques
Tecnicofutebolclube
3 min readJan 27, 2022

TFC 2–2 Bombeiros Sapadores

O dia era de especial importância, ou não estivessem frente a frente os dois primeiros classificados do Grupo A da Liga Inatel.

Na receção aos líderes, os Bombeiros, Gil aplicava apenas duas alterações no onze titular. Honrado e Rosa em substituição de Nuno e Mário, respetivamente.

O jogo em si não poderia ter tido um pior arranque. Logo a abrir, jogada pelo nosso flanco defensivo direito com o extremo a ultrapassar Botas e a rematar cruzado, do bico da área, para o ângulo contrário. Um grande golo, sem dúvida.

O Técnico, como aliás é seu apanágio, iniciava pela quarta vez na época um jogo a perder. Diga-se que em todos eles fomos capazes de conseguir a reviravolta. E este não seria exceção.

A reação não tardou e depois de uma excelente troca de bola a meio-campo, e de uma recuperação alta de Rosa, surgiria um cruzamento a solicitar a cabeçada de Miguel Pinto. Este apenas conseguiu penteá-la.

Logo depois, livre lateral cobrado por Botas para a zona da confusão, e na sequência de uma bola aliviada para a zona do círculo central eis que surge Miguel Reis a chutar de primeira a uns bons 40 metros para grande defesa do Keeper contrário. Canto!

Botas a bater, mas ninguém aparece. Poucos minutos volvidos e novo canto do lado esquerdo do nosso ataque, Botas novamente a meter ao primeiro poste para Rosa pentear e a forçar uma defesa atenta.

As set pieces continuavam e desta vez Botas opta por uma cortada na direção de André que falha o alvo.

André que logo de seguida lança longo em Guiomar, que faz um amorti de cabeça e para Miguel controlar, ajeitar e desferir um remate de canhota à barra! Lance muito semelhante ao do fim de semana passado.

A pressĂŁo aumentava e uma trivela insideout de Hans encontra Botas que saca uma cruza remate que embate novamente na barra.

Nova set piece do TFC, qual Burnley do Inatel, com Telmo a meter no barulho para André forçando mais uma saída a punhos do Keeper. A bola sobra para Miguel Pinto que desta vez consegue um chapéu perfeito e restabelece a igualdade no marcador.

5’🎱 0–1 (pen);

36’⚽️ 1–1 Miguel Pinto;

HT 1–1;

68’ ⚽️ 2–1 ag (Coelho);

41’🔄 Coelho (Rosa);

58’🔄 Paz Ferreira (Miguel Pinto);

58’🔄 Madeira (Tomás);

71’🔄 Afonso (Miguel Reis);

80’ 🎱 2–2

80’🔄 Marinho (Guiomar);

FT 2–2

A segunda metade começa como terminou a primeira. Técnico ao ataque!

Telmo galga na esquerda e saca um excelente cruzamento para Miguel Pinto, isolado ao segundo poste. Este domina para o seu pé direito e finaliza desenquadrado…

Após conquista de um canto na direita, Telmo coloca na área para um primeiro desvio falhado. A bola sobra para Honrado que com arte consegue cabecear frouxo, mas colocado com a bola novamente a beijar o poste.

Alguns minutos volvidos, excelente combinação entre Coelho e Madeira, dois atletas frescos vindos do banco nesta segunda parte, com Coelho isolado a tentar um chip que sai largo demais.

Ele que mais tarde viria a ser o autor do golo da virada. Honrado a solicitar a descida interior de Coelho, este faz um “Sérgio Conceição” e engana o marcador contrário ganhando espaço pela meia esquerda. Depois é muito feliz pois o seu cruzamento é desviado pelo defesa e engana o guarda-redes dos Bombeiros.

Mas se é um hábito conseguirmos dar a volta, também já começa a ser um clássico não conseguir segurar vantagens. Algo que também já aconteceu por cinco vezes esta época.

E infelizmente foi exatamente o que se sucedeu. Primeiro com um aviso onde na sequência de um canto uma antecipação ao primeiro poste levaria um cabeceamento à barra, e depois da ameaça surgiria mesmo o golo da igualdade ao cair do pano.

Um cruzamento largo e aparentemente frágil a cair na zona de Honrado e Telmo com o atacante a pontear Telmo em vez da bola, impossibilitando que o nosso Capitão pudesse bloquear o remate cruzado proveniente do lance faltoso.

No último minuto e através de um livre lateral novo calafrio para o TFC com uma cabeçada do adversário a rasar o poste. Poderia ter sido o 2–3. O que, diga-se, seria totalmente injusto face ao que o Instituto conseguiu produzir.

Aproveita e fica com os highlights do desafio!

#sempretecnico

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