📸 Fotos com História XXI
A época tinha começado com um plantel bem composto. No entanto, ao fim das primeiras jornadas e por um atrito interno, o Tiago Marques ficou como o único guarda-redes habitualmente convocado para os jogos. Era uma opção de risco mas justificava-se.
A época correu bem, e chegados ao jogo decisivo, curiosamente relativo à jornada que tinha levado à opção de só se ter um guarda-redes nas convocatórias, o incrÃvel aconteceu.
O Instituto precisava de ganhar à Academia, e estava a consegui-lo por 2–0. A pouco mais de 10 minutos do fim, um jogador da Academia toma a dianteira em relação ao Esteves, e à saÃda do Marques, chocam, com este a derrubar o jogador da Academia. Fontelas Gomes não hesita: expulsão e penalti. A Academia reduz para 2–1, mas o resultado, com Quaresma na baliza, mantem-se até final e o Instituto apura-se para a final four.
Perante o problema de não ter guarda-redes na meia final, os lÃderes da equipa decidem engolir sapos em prol da equipa e contactar o Custódio para jogar a meia final. Chega-se a acordo e o problema está resolvido. Na véspera da meia final, Miguel Custódio liga a Tiago Marques: está a caminho do hospital com um dedo partido. Marques liga ao Pirata que diz: Tiago, não há volta a dar. Estava escrito que tinha de ser assim. Amanhã joga o Maia!
E foi assim que chegámos a esta foto, com Pedro Maia equipado. O jogo? O jogo foi bem sofrido, contra a AAFDL, que tomou a dianteira e chegou aos 2–0. Mas já na reta final, apareceu Carlos Estrela que de diversas formas e feitios alcançou o empate.
Estávamos na luta e Ãamos para penaltys.
O Maia fez o trabalho dele. Defendeu um (à panenka…), defendeu outro, e o Instituto fez a festa. Tinha-se apurado para mais uma final, de maneira incrÃvel, histórica e épica. O pior ficou para depois, mas isso daria um livro.