Por onde de começar?!
Por onde começar é mesmo a pergunta certa para a primeira crónica desde há muito tempo já… Campeonatos nacionais, regresso aos treinos, aquele vírus que nos andou aí a chatear a cabeça parece que mais dia menos dia vai embora. Demasiada coisa para encaixar num textinho, mas vou dar o meu melhor.
Hoje ficamo-nos então pelo Campeonato Nacionais Universitário (CNU) de 2021. Seria de esperar no mínimo uma epopeia depois duma prestação monstra por parte dos meninos de azul e branco. Sair da Covilhã (local onde foi realizado o CNU) com o segundo lugar Nacional e uma coesão de equipa nunca antes vista foi das melhores coisas que nos podia ter acontecido. Claro que, perder uma final tem sempre um sabor amargo, mas só quem lá estava sabe o orgulho que foi fazer parte deste grupo. Alegria e raça foi o que se vivenciou naquela semana de calor na Beira Interior. Desde banhos de gelo a convívios com o futsal feminino, a malta foi arranjando forças para fazer 5 jogos em 5 dias, e uma coisa é certa… sei que quem esteve comigo faria tudo outra vez.
Mas agora passado para os jogos. O IST calha no suposto “grupo da morte”, um grupo com Nova SBE, Universidade do Minho e Universidade de Évora, sendo nós, infelizmente, o “underdog” do grupo. Não bastava apenas termos a sorte de ir defrontar um dos nossos maiores rivais e atual campeão de Lisboa, conseguimos arrecadar no mesmo grupo as duas equipas que ate lá eram as últimas duas campeãs nacionais.
Contudo, e agora com toda a modéstia à parte, o Técnico tomou conta deles… Vitória no primeiro jogo contra a Nova por 2 a 1 com o nosso caloiro João de Bettencourt a marcar no último segundo do jogo; Empate a um golo frente a Évora e Empate de novo contra o Minho. Estava então assegurada a passagem para as meias finais.
Esperava-nos o Politécnico de Coimbra para as meias e, de certo, que não iam ser favas contadas. Em mais um jogo que novamente a coesão defensiva da muralha da Alameda se fez notar e o IST consegue levar o jogo à decisão por grandes penalidades. Aqui não consigo não felicitar o meu grande amigo e melhor guarda redes de Lisboa, Pedro Adriano, que defendeu “como gente grande” e colocou a nossa equipa na final… na final… ainda hoje me soa estranho dizer.
Temos então o jogo mais importante da semana contra a Universidade de Aveiro. Equipa com muita qualidade e que até me ficava mal se não dissesse que eram claramente superiores. Entramos em campo e deixámos tudo naquele sintético de condições duvidosas. Infelizmente, o que tínhamos para dar já não chegava para trazermos para casa o “caneco” dourado. Mas deixem-me que vos diga… o prateado já soube “que nem ginjas”.
Deixo então um grande abraço a todos aqueles que vibraram connosco, seja me casa, num café, em Portugal ou no estrangeiro. Essa energia ecoou pela Serra da Estrela e cá estamos nós, no Top 2 do País.
Resta então uns votos de bom regresso às aulas e a toda a normalidade, sei que já todos estamos a precisar.
Carrega Técnico!!!!!
Duarte Honrado
