A linha tênue entra a Inteligência Artificial e a privacidade do indivíduo.
Segundo a matéria realizada pelo Portal IG, a Inteligência Artificial propicia o processamento de dados e referências de um usuário de forma mais rápida e lógica, de modo que cada pessoa tenha experiências e interações únicas e em diferentes formatos com meios de tecnologia diversos.
Com o avanço da tecnologia, as máquinas aprendem a como imitar as várias facetas e habilidades humanas e modificar suas interfaces para responder às demandas e preferências dos usuários. Mas como essas interfaces inteligentes e adaptáveis funcionam e qual é seu impacto na sociedade e na vida das pessoas?
A adaptação de interfaces está intimamente ligada à aplicação da Inteligência Artificial, que, conforme o uso e interação com a pessoa, começa a reconhecer objetivos, gostos, necessidades e se molda para que a relação entre homem e máquina seja mais espontânea, simples e prazerosa.
Assim como as pessoas passaram a modificar suas rotinas e comportamentos diante do avanço da tecnologia e do surgimento de diversos aparelhos, os dispositivos também passaram a se adaptar à vida humana. Com o crescimento de máquinas que compreendem mais e mais os interesses e desejos dos seus usuários, elas são capazes de, por exemplo: estabelecer um diálogo natural e mais conveniente para a pessoa; tirar dúvidas e integrar informações relevantes e compreensíveis; facilitar o uso de certos aparelhos e melhorar a interação, assumindo uma interface mais agradável que ameniza a complexidade de certos sistemas.
A tendência atual é que, com a Inteligência Artificial e o machine learning, sistemas analisem constantemente as ações, reações, perfil e hábitos de cada usuário e aos poucos, se molde automaticamente a ele e ao seu modo, desse modo, facilitando o aprendizado da máquina e lhe dando liberdade para aprimorar seus conhecimentos sobre o indivíduo, gerando um alto nível de armazenamento de informações particulares, que em mãos erradas poderiam gerar transtornos não mensuráveis.
