A participação das Fake news no enfraquecimento das rebeliões durante a Primavera Árabe
Há cerca de uma década, as rebeliões árabes foram sobrecarregadas por convocações virtuais de adesão aos protestos, isso tomou força logo após o ditador Tunisiano fugir do país em 2011.
Durante o acontecimento a imprensa pró-regime espalhava desinformação, e as notícias falsas se espalharam pela internet, um espaço que os ativistas viam há tempos como um espaço livre de censura e da propaganda política.
Assim foram aparecendo diversas formas de propagação de conteúdo duvidoso, desde usuários fantasmas, até notícias de que grandes empresas de fast food estavam oferecendo comida gratuita para manifestantes democracia.
Uma série de narrativas falsas estavam colocando em jogo a confiança nas fontes verídicas da internet, gerando uma falta de confiança online.
“As notícias falsas alimentavam a desconfiança das pessoas (nos meios de comunicação estatais tradicionais) que obscureciam a realidade e mantinham as pessoas na ignorância”, escreveu o jornalista e pesquisador Hakim Beltifa para a revista virtual The Conversation.
