As “Fakes News” e o medo da vacina do COVID 19
Em um tempo onde a precaução contra um vírus mortal é essencial e a informação se propaga de forma intensa e sem filtro, uma situação preocupante se revela como um problema para as autoridades de saúde no mundo: A aversão a vacina contra a COVID-19.
Ultimamente a discussão que permeia a internet é o questionamento sobre a confiabilidade da nova vacina contra o Corona vírus. Uma rápida pesquisa da palavra “Vacina” no twitter irá mostrar diversas notícias absurdas sobre o assunto, e cabe ao usuário decidir em que acreditar.
Teorias da conspiração, “clickbaits”, reportagens com nomes de políticos polêmicos entre outras aberrações informativas, podem acabar influenciando milhares de pessoas que, a partir disso, irão decidir que a vacina não é segura.
Um artigo da Faculdade de Medicina UFMG relata que as Fake News já contribuíam para a desinformação através do “Movimento Antivacina” e que outras vacinas já estavam sendo desacreditadas:
“O “movimento antivacina” é reconhecido como um dos dez maiores riscos à saúde global pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A expansão desse grupo ameaça o combate de algumas doenças, como o sarampo e a poliomielite que já haviam sido erradicadas no Brasil, através do Calendário Nacional de Vacinação, mas estão voltando com a queda na porcentagem de imunizados no país.”
Até quando as falsas notícias ameaçarão a saúde da humanidade? Como impedir que essa propagação de informações duvidosas se perpetue? Esses questionamentos são encarados como desafios para essa nova etapa tão delicada de imunização mundial contra o COVID-19.