A Casa Inteligente

Erick Gustavo
Tendências Digitais
3 min readMay 20, 2016

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Ben Cooper (Ryan Merriman) vence um concurso que tem como prêmio uma casa informatizada, toda controlada por computadores. Ele acredita que essa seria a solução perfeita para tornar da sua família mais fácil, depois da morte da sua mãe. Na nova moradia eles têm uma cyber empregada que faz todas as tarefas de limpeza e da cozinha. Quando seu pai demonstra interesse na mulher que idealizou o projeto da casa, Ben tenta sabotar o possível relacionamento. Ele altera o programa da empregada eletrônica e fazer com que ela se torne mais “esposa”, e mãe. O problema é que o robô fica muito superprotetor e começa a controlar a família. Os Coopers vão precisar da ajuda da idealizadora do projeto, Sara Barnes, para superar o descontrole dos computadores.

Apesar de atualmente parecer algo natural a ser alcançado devido a tecnologia atual, na época (1999) o filme gerou várias tendências consideradas promissoras e até meio loucas, ainda mais com o filme tendo seu gênero classificado como Comédia/Ficção científica.

Uma das principais tendências foi a interação Humano/Computador com o reconhecimento de voz e a realização de alguma tarefa indicada por parte do usuário, ao qual a casa realizaria. Ou então escanear a saúde de seu usuário dando o resultado simultaneamente. Talvez esta tendencia ainda não esteja completamente desenvolvida na atualidade, porém a ciencia atual corre para este desenvolvimento que virou “moda” em outros filmes.

Outra coisa interessante é que, levando em consideração as televisões da época, neste filme foram criadas formas menores e finas de monitores que estavam espalhados por todos os cantos da casa afim de controlar e realizar tarefas. E também, o nosso famoso Touch screen, algo banal, porém que para a época foi um “boom” onde a maioria das pessoas achavam que demoraria a chegar tal dia que poderiam tocar em telas para dar comandos.

entre muitas outras tendencias que este filme possa ter gerado, destaco ainda a projeção holográfica, na qual a casa personifica uma pessoa, para dar-se forma e assim interagir como se houvesse inteligencia própria. Também I.A. a qual vinha sendo explorada nesta época; projeções em telões gigantes, entre outros.

Este filme veio para trazer um tom cômico, mas também presunçoso anunciar que tais tecnologias e tendencias eram possíveis e que previu, de certa forma, que a humanidade caminha para a rapidez de tarefas com a ajuda de sistemas inteligente. O que hoje em dia já não se trata de um futuro distante, e sim de uma realidade praticamente a um passo de nós.

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