Uma realidade paralela para a realidade virtual

Jeferson Luiz
Tendências Digitais
3 min readMay 30, 2016

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Realidade Virtual (RV) é um conceito já existente desde várias décadas passadas. Entretanto, é a partir do ano de 2016 que o conceito começará a tomar forma concreta e passará a estar integrado à sociedade, por meio de novos lançamentos de equipamentos de simulação de RV. Realidade virtual é basicamente uma tecnologia de interface consegue confundir os sentidos do usuário, por meio de um ambiente virtual, derivado de sistemas computacionais. Essa tecnologia de simulação permite a completa imersão do usuário nesse ambiente virtual, podendo ou não, conter interações.

Esse conceito explicativo de realidade virtual, com relação a criação de um ambiente “digital” simulado pode ser observado por meio do filme de ficção cientifica, A Origem (Inception) lançado em 2010. Embora, o longa apresente a prática e os meios de alcançar o ambiente virtual de uma maneira diferente, a visualização da simulação de realidade paralela abordada no filme, pode se assemelhar ao mecanismo atribuído a realidade virtual conhecida hoje.

Captura de tela do filme “A Origem”.

No filme, o “percurso” para atingir a realidade virtual acontece durante o sono, por meio de um equipamento, que os infiltra e mescla o subconsciente (sonhos) dos personagens, sendo cada um responsável por um determinado elemento ou “pilar” do sonho, por exemplo: a arquitetura abordada no sonho, a integração de pessoas no cenário e a interação dos personagens com elas, etc. Com relação a realidade virtual no universo real, ela acontece por meio de produtos, por exemplo óculos, desenvolvidos exatamente para exercerem essa função de criar uma realidade virtual para interação do usuário, fazendo-o sentir como se estivesse, de fato, imerso naquele ambiente. Nesta parte, o filme é bastante parecido, já que uma vez dentro do subconsciente das pessoas, os personagens e as próprias pessoas envolvidas são capazes de sentir dores naquele ambiente de realidade paralela, já que, como explicado no filme, o sentimento de dor é proveniente da mente, que nessa parte o filme se torna mais ousado e retrata de forma mais realista a interação entre ‘usuário x realidade paralela’.

Um bom ponto salientado no filme, e que na realidade já foi um alerta de cuidado em algumas matérias sobre realidade virtual é a relação entre real e virtual. Essa preocupação deriva principalmente, pelo medo da possibilidade do usuário perder a noção do mundo real, por ser “real” demais. Como também é abordado no filme, uma vez que neste, houveram personagens que se perderam entre o que era real ou não e encontraram um final trágico em decorrência dessa falta de percepção entre os dois mundos/realidades. Então, é um desafio para as pessoas, possuir a capacidade de compreender que o corpo e a mente estão na mesma realidade e fazer a mediação correta em seus cérebros entre essa variação de realidades.

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