Adaptação de linguagem para meio digital

Rogerio Freitas Filho
Tendências Digitais
3 min readJun 20, 2016

Nos artigos de Luciana Vidolin, sobre “Estratégia de Marketing digital”, no artigo da Nicolle Santi sobre “Jornalismo no Instagram”, também no artigo “Buzzfeed no Facebook live” escrito por Leandro Battaglia (links dos artigos no final deste), todos publicados aqui nessa revista também, e diversos outros artigos que essa revista contém.

Um padrão que pode-se notar, é de como as empresas de comunicação, sejam elas marketing, jornalismo ou sites de conteúdos diversos, tiveram que nesses últimos anos de migração pra o mundo digital, se adaptar a muitas coisas, a novas linguagens, novas formas de entender o público, e para ganhar espaço e poder se mostrar, tiveram que adequar seu conteúdo conforme a plataforma. E por que eu digo, adaptação e não estratégia? Porque antes de atualmente virar uma estratégia de marketing, uma adaptação teve que ocorrer naquela linguagem que já não serve mais em outros meios como a a televisão ou o jornal e rádio.

Um dos grandes exemplos que vêm a minha cabeça agora, são os espaços a publicidade que o YouTube dá antes de começar cada vídeo, o vídeo publicitário pode ter o tamanho que precisar, mas a partir de 5 segundos de vídeo decorrido, o usuário já pode pular o anúncio, e nisso algumas empresas desavisadas, que não utilizavam sabiamente esses curto tempo de 5 segundos para prender a atenção do público e vender seu produto, consequentemente acabavam não tendo visualização nenhuma e era e completamente ignorada.

E agora, com as empresas “sacando” essa nova linguagem transformaram esses 5 segundos, os mais importantes da propaganda. E assim esse espaço que o YouTube deixa para as empresas anunciarem, virou uma nova forma de fazer propaganda dentro do site. Outra forma também das empresas encararem essa nova linguagem, e utilizando formas de se tornar viral dentro das redes sociais, que dessa forma mais e mais visualizações se vai ter para sua campanha/ação de marketing.

Também manchetes de jornais e têm encontrado um empecilho na hora de divulgar suas matérias nas suas redes sociais que são a quantidade de caracteres permitida numa postagem, assim acontece nos tweets (nome dado ação de postar alguma coisa no Twitter), se o texto escrito no tweet estiver muito grande, prejudica o entendimento da mensagem que acaba sendo cortada. Também existem os posts patrocinados do Facebook, onde os posts podem apenas ter 20% da sua área de imagem contendo texto para que o conteúdo seja promovido e apareça em nossas timelines. Isso tudo requer uma nova linha de pensamento quando se trata dessas redes sociais, e como quer anunciar seu conteúdo para seu público.

E a adaptação é crucial para que uma empresa sobreviva, é o mais importante disso tudo, agora uma propaganda não pode mais necessariamente circular do mesmo jeito em diversos canais de comunicação, como por exemplo uma propaganda vinculada em horários nobres na televisão não pode ser “jogada” e reutilizada da mesma forma para esse espaço do YouTube que citei logo à cima. E a nova linguagem de comunicação que a internet trouxe, fez muitas empresas alavancarem seus negócios, mas também fez muitas desaparecerem do mapa.

Links dos artigos citados no começo deste texto:

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