Adventure Time — A Magia do Universo (não) infantil

Larissa Prado
Tendências Digitais
2 min readApr 30, 2016

A série de desenho animado que surgiu em 2010 com episódios de 11 minutos ganhou o coração de muitas crianças e, principalmente de muitos adultos ao longo de suas 7 temporadas.

Finn, o humano, é irmão e melhor amigo de Jake, o cão mágico que consegue alterar a forma do seu próprio corpo para qualquer tamanho ou objeto que deseje. Juntos eles enfrentam aventuras na terra de Ooo, pertencente a um mundo pós apocalíptico que, sugere-se que seja um possível futuro do Planeta Terra. Seres mutantes, místicos, mágicos e sombrios habitam esse planeta e fazem parte das histórias dos irmãos aventureiros.

Com muitas cores, formas e movimento, o desenho aparenta ser para crianças e em um geral, é. Existe uma trama principal, mas muitos episódios aleatórios acabam aparecendo e exemplificando o aspecto comercial da série, de ser possível apresentá-la de maneira aleatória na TV a cabo.

Encontramos nas vitrines (físicas e web) diversos artigos com a temática de Adventure Time, mochilas, estojos, cadernos, brinquedos, pijamas, entre tantos outras coisas quase inimagináveis. Isso virou uma máquina de capital, e pegou justamente os consumidores mais assíduos e persuasivos do mercado, as crianças.

Durante toda a série surgiram episódios com temas mais complexos, mais pesados, mais “adultos”, um grande porém de toda essa história, é que, de umas duas temporadas para cá o clima começou a ficar cada vez mais pesado e cada vez mais frequente. A série que de início era considerada para “crianças” tem falado de guerra, homossexualidade, abandono, loucura, introspecção e, até de substâncias alucinógenas.

Essa crescente tem acontecido em diversos desenhos animados e, cada vez mais tem ganhado a admiração de adultos.

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