ALTERED CARBON

Lucas Santana
4 min readSep 29, 2018

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E se o nosso corpo fosse apenas um recipiente uma capa e o que realmente importasse fosse a nossa Consciência, as memórias e lembranças, como seria nosso mundo, o futuro? E se essas memórias fossem armazenadas em um cartucho, tendo a possibilidade de ser armazenado por anos, ser implantando em um outro corpo, clone, ou ciborgue? Como seria um mundo com essas possibilidades? A série aborda outros temas voltados ao futuro tecnológico, porém o que quero tratar neste artigo é a capacidade de transferir a essência de uma pessoa, seus sentimentos, memórias, para um outro corpo, tento a.possibilidade de viver para sempre, mantendo suas memórias armazenadas em tantos e tantos corpos, não limitando o intelecto ao desgaste e o envelhecer do corpo.

Um dos maiores medos da humanidade é encarar a morte, e aceitá-la, por isso a ideia da imortalidade chama muita atenção da humanidade, por mas que essa ideia pareça maluca é o principal negócio da Nectome, uma startup criada por Robert McIntyre e Michael McCanna, formados no (MIT) uma das maiores e mais respeitados instituição de ensino os mundo.

A ideia da startup é conservar o cérebro de uma pessoa já morta em níveis microscópicos, por meio de técnicas de embalsamamento. O que em um futuro permitiria aos cientistas escanear o cérebro o transformando em uma “cópia mental” como se fosse um backup da mente.

O grande problema dessa técnica é a necessidade do cérebro estar vivo, porém esta prática causa à morte, o que leva a empresa a propor o uso apenas para pessoas em estado terminal.

A empresa obteve êxito ao realizar o procedimento em um porco preservando e mantendo cada sinapse intacta. Também foi aplicado a técnica em cérebro humano após 2 horas e meia do horário da morte, o resultado foi satisfatório com poucos danos ao cérebro.

Uma técnica mais antiga e mais popular e a criogenia, que nada mas é do que congelar alguém para ressuscitar daqui alguns anos, essa técnica já é possível com embriões, que tem uma boa chance de sobreviver ao congelamento, algo em torno de 60% podem dar origem a uma vida. Várias mulheres estão adotando esta prática de congelar os óvulos enquanto jovens, para que quando chegarem a uma idade mais avançada que talvez pudesse ser um empecilho para a gravidez, o uso desses óvulos seriam a solução. O fato dessa prática ter êxito leva muitas pessoas a achar que em um futuro próximo o congelamento de um ser humano pode ser possível.

Robert Eittinger o maior divulgador da criogenia deixa claro que as coisas não são tão simples, a processo do congelamento causa danos às células que ainda não são solucionados com a tecnologia atual, tornando a prática muito instável a um solução. A técnica não funciona com humanos, pois o líquido que contém nas células congelam aumentando de tamanho e trincando. Porém nada impede que em um futuro próximo esses problemas sejam solucionados cria só assim a possibilidade de sucesso nessa experiência. já Há muitos interessados na técnicas, pois a ideia de poder viver por mais alguns anos e poder conhecer a sociedade daqui a 100, 200 anos e se deparar um futuro completamente diferente do que conhecemos é algo muito atraente e interessante.

Recentemente a emissora de televisão rede globo lançou uma novela em sua grade de programação com a mesma premissa da criogenia, a claro que com muita fantasia envolvendo o roteiro, na trama um navio afunda no ano de 1886, composto por uma família e seus escravos já que a escravidão foi abolida apenas em 1888, o navio bate em uma geleira e naufraga levando assim todos a “morte”, ela ficam congelados por 132 anos e dão encontrados em uma ilha. Todos eles volta a vida e se deparam com uma realidade completamente diferente do que havia em seu tempo, algo que acredito que ocorria caso fossemos congelados hoje e acordássemos daqui a mais de 100 anos. Ainda os avanços estão em seus primeiros passos e essas idéias ficam no imaginário, mas quem sabe daqui alguns anos isso não se torne possível.

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