Aprendendo com Simuladores
Os simuladores estão cada vez no nosso dia a dia. Filmes de ficção científica já introduziram os simuladores, seja para treinar mães a cuidarem dos filhos no filme “Robot Stories”, ou para aprender a combater alienígenas no filme “Ender’s Game”.
No mundo de robot stories (figura 1), os simuladores foram além do digital, eles se transformaram em robôs.
O filme é dividido em várias histórias, o conto “robot babies” , conta a história de uma mãe que precisa cuidar de um “simulador” de bebê, no caso um robô, com o intuito de provar que está apta para ser mãe.
No universo de Ender’s Game (figura 2) , as crianças aprendem a lutar contra alienígenas em simuladores, com o objetivo de derrotá-los em um potencial combate e identificar alguém apto para ser o comandante do grupo.
Trazendo os simuladores para mais perto da realidade, já começamos a aprender com eles. Algumas auto escolas já começaram os simuladores para suas escolas ( figura 3 ).
Além dos simuladores de carros, já possuímos também simuladores de helicópteros (Figura4), que já podem ser comprados e instalados em casa.
Na reportagem do G1, Fernanda Minusse não gostou da experiência do simulador em carros e diz: “É igual a um fliperama, desses que tem no shopping. A direção é dura, e muitas vezes não obedece o seu comando. A máquina que usei, para engatar a primeira marcha, tinha que tirar todo o pé da embreagem para depois acelerar”, descreveu.
Porém João Rocha gostou da experiência.”A experiência é boa pra quem não tem prática porque passa confiança. No entanto, há uma diferença entre o simulador e o carro. Tanto que achei muito mais complicado fazer a baliza na vida real”. Outros entrevistados acharam o simulador bom para conhecer o carro, não para dirigir.
A experiência em simuladores e controvérsia entre os usuários como visto nos comentários acima, o que podemos fazer para melhorar? Tornar o simulador mais realista seria a solução? Deixá-lo mais “arcade” seria ideal para tornar o simulador menos cansativo?
Tornar o simulador o mais realista poderia ser uma solução, porém estudando um pouco o cenário, acho inviável para uma empresa produzir um “jogo” realista. Um jogo como esse iria exigir muito capital financeiro da empresa, e o número de cópias vendidas ia ser muito baixa, pois somente as auto escolas iriam comprar, ou seja, o preço do jogo ia ser absurdamente caro e as auto escolas brasileiras não dispõem de muitos recursos financeiros.
Uma solução alternativa seria abandonar de vez a ideia de copiar a realidade e deixar os simuladores mais divertidos, fazendo com que eles sirvam para o usuários conhecerem as partes fundamentais do carro. Com essa solução as aulas no simulador ficariam menos cansativas. A infra- estrutura dos simuladores poderia ser um pouco melhorada, como por exemplo um volante mais macio e mais preciso.
