Equipamento autônomos

vitor schlusaz
Tendências Digitais
3 min readJun 14, 2018

Com a crescente evolução da tecnologia, estamos criando máquinas cada vez mais sofisticadas, essa sofisticação está muito ligada a IA (inteligência artificial), que vem tomando cada vez mais espaço no campo tecnológico.

Os equipamentos autônomos possuem uma gama de aplicações, um dos equipamentos que estão mais sendo debatidos no momento são os carros autônomos. Os carros autônomos nos dias de hoje não necessitam de interferência humana para rodar pelas ruas, eles já são capazes de reconhecer todo o ambiente em sua volta.

Empresas como Google, Samsung e Uber já começaram a investir nesse tipo de tecnologia. O Brasil não está ficando para trás, a Universidade Federal do Espírito Santo está desenvolvendo a Iara (Intelligent Autonomous Robotic Automobile), a universidade estima que o carro que estará utilizando a Lara já estará rodando nas ruas em 2018.

Uma pergunta que fica na cabeça de todos é, quem vai ser o culpado se um veículo autônomo atropelar alguém? Essa pergunta entrou em voga quando um carro autônomo da empresa Uber matou um ciclista em 19 de março de 2018.

Esse tipo de questão não se restringe somente a carros, e se um robô falhar em um cirurgia? E se um eletrodoméstico autônomo causar um acidente?

Pensando nesse tipo de questão o parlamento europeu já está utilizando algumas premissas pensadas por Issac Asimo, que foi um visionário cientista russo, para debater sobre essa questão.

  1. Um robô não causará danos a um ser humano nem permitirá que, por inação, este sofra danos
  2. Um robô obedecerá às ordens que receber de um ser humano, a não ser que as ordens entrem em conflito com a primeira lei
  3. Um robô protegerá sua própria existência na medida em que dita proteção não entre em conflito com as leis primeira e segunda.

Nossas leis são suficientes para abranger danos causados por objetos autônomos? Uma idéia que a Europa veem desenvolvendo é a de aplicar um seguro para todo o tipo de máquina autônoma, para que caso ocorra danos envolvendo essa máquina, eles sejam minimizados.

Alejandro Sánchez del Campo, jurista diz que “Se o desenvolvimento tecnológico leva à inteligência autônoma, as categorias legais atuais podem não ser suficientes”. Porém o jurista diz que a idéia de aplicar seguros nas máquinas “faz sentido”.

Outro tipo de equipamento “ autônomo” são os caminhões da Uber, que facilitam a vida do caminhoneiro, pois esses caminhões conseguem percorrer um longo trajeto sem a intervenção humana, mas ainda necessita dela para realizar algumas ações.

Esses caminhões no meu ponto de vista podem evitar muitos acidentes, pois ele tem como proposta reduzir a fadiga dos caminhoneiros.

As máquinas agrícolas autônomas vem fazendo um grande sucesso no ramo do agronegócio. Nos Estados Unidos, a previsão é que ⅓ dos equipamentos de direção rurais sejam autônomos. Não só veículos, a utilização de drones também é bem vista pelos empresários para monitorar questões que envolvem pragas e anomalias.

Além de automóveis e drones também temos o aspirador de pó autônomo que já está na casa de muitas pessoas, o robô utiliza sensores em infravermelho para evitar bater em móveis e nas pessoas.

As máquinas vem aos poucos entrando em nossas vidas, além dos equipamentos autônomos possuímos softwares de IA que são capazes de cuidar de questões bancárias, escrever em jornais, desenvolver melhor o entretenimento (como em jogos), etc. As máquinas ainda não dominaram a maioria dos métodos de produção da humanidade, poderá isso acontecer um dia?

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