Exoesqueleto de reabilitação
Após o uso por um ano do exoesqueleto projetado pela equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis no projeto “Andar de Novo”, voluntários paraplégicos tiveram recuperação neurológica parcial, no tato e no controle voluntário das pernas.
Inicialmente o projeto visava o controle dos movimentos do exoesqueleto através das ondas cerebrais, não havia nenhum estudo até então que evidenciava a recuperação neurológica com o treinamento da interface cérebro máquina. Iniciou-se o estudo com 8 pacientes que sofreram lesão na medula espinhal, onde tiveram treinamento com o exoesqueleto, robô e realidade virtual todos controlados por atividade cerebral.
Segundo Nicolelis a rotina dos treinamentos parece ter estimulado as fibras da medula espinhal que não foram destruídas e ao que parece estavam inertes por muitos anos, assim conseguindo transmitir as informações do córtex aos nervos relacionados com os membros inferiores.
Para o cientista, todos estes resultados da pesquisa parecem levar a crer que a interface cérebro máquina não será apenas um instrumento que lê os pensamentos dos pacientes para movimentar o exoesqueleto, mas também poderá proporcionar uma nova forma de tratamento aliada a novas formas de terapias.
Referência: