Interação VR através de movimentos da cabeça

Guilherme Müller
Tendências Digitais
2 min readJun 26, 2016

Durante os últimos anos, a tecnologia VR vem crescendo cada vez mais, e ganhando mais atenção da população. Um óculos especial, fones de ouvido de qualidade, e você já poderia ser inserido em um mundo virtual. Mas e quanto a interagir com ele? Enquanto uma vertente de desenvolvimento pensava no corpo inteiro como uma possível ferramenta de interação, a criatividade de game designers foi posta a prova pela limitação de opções de interação, e ao invés de esperar por novas tecnologias, usaram como principal forma de interação a primeira coisa que se faz ao colocar um headset VR: Mexer a cabeça.

Imagem do jogo Vanguard V

Boa parte das plataformas VR não possuem controles especiais de movimento, e dependem de controles de console ou o uso de mouse e teclado para interagir com seus jogos. Porém, a ideia do uso do sensor de movimento presente nessas plataformas (desenvolvido principalmente para maior imersão) foi usado para transformar a própria cabeça do usuário em um ‘controle’. O jogo Vanguard V usa essa ideia, colocando o jogador em uma perspectiva em terceira pessoa de seu personagem, e fazendo com que este voe na direção que o jogador estiver olhando. Outro jogo com funcionalidade similar é o “Caaaaardboard!”, jogo adaptado ao VR da Google, que possui elementos de interação limitados, por ser jogado com um celular.

Imagem do Caaaaardboard!

É em meio a barreiras técnicas que entra em jogo o design de interação voltado para a interação humano-computador. E embora já existam várias novas tecnologias de interação VR com o objetivo de maior imersão, é importante para desenvolvedores de jogos para essas plataformas se lembrarem que o simples ato de mover a cabeça, quando bem aplicado, pode proporcionar experiências de realidade virtual incríveis.

--

--