Interfaces holográficas interativas

Andrew Müller Stencel
Tendências Digitais
2 min readOct 26, 2016

Um recurso recorrente em inúmeras obras de ficção científica, é o uso de hologramas, as imagens projetadas em meio ao ar.

Apesar dos vários tipos de holograma utilizados no decorrer da história, dois filmes tiveram essa característica bastante denotada por quem os assistiu, não só pela qualidade dos efeitos visuais, mas sim pela inovação e potencial da aplicação de tal tecnologia em nosso cotidiano.

Minority Report (2002)

No filme Minority Report, dirigido por Steven Spielberg em 2002, e estrelado por Tom Cruise, a polícia utiliza um sistema de previsão de futuro “abastecido” por paranormais conectados à máquina, para assim poder evitar crimes e tragédias por vir. Eventualmente, o enredo se desenvolve muito mais no decorrer do filme, e este elemento que constrói o universo perde o foco visual e se concentra mais no simbólico, porém, todos que assistiram o filme lembram claramente do personagem de Tom Cruise utilizado o computador da polícia.

Por meio de luvas próprias e gestos, a interface holográfica se comportava perfeitamente ao comandos do usuário, dando um ar muito prático, e que chamou a atenção de todos de como seria interessante realmente interagir com tal sistema.

Homem de Ferro (2008)

Nos filmes do personagem Homem de Ferro, da Marvel Comics, o protagonista Tony Stark utiliza inúmeras interfaces holográficas interativas em praticamente todos os cantos de sua casa e dentro da própria armadura de super herói.

Obviamente, com um elemento tão recorrente na franquia, com o passar dos anos, foi se perdendo o foco do povo em tal efeito visual, porém em 2008, no primeiro filme, foi muito interessante como, do nada, apareceu um modelo holográfico tridimensional do protótipo da armadura, e o personagem interagia livremente com as mãos nuas em tempo real como mesmo, arrastando elementos, girando, e fazendo todos os tipos de alterações de maneira muito prática e instantânea.

Atualmente, há pesquisas para transformarem toda essa tecnologia em realidade, sem depender de computação gráfica e pós-produção como em um filme, porém por enquanto, os avanços não são tão grandes, e não passam de um sonho ainda distante até alcançar o nível representado na ficção.

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