Mocap

Giovanni Campos
Tendências Digitais
3 min readJun 11, 2018
Fonte: Google Imagens, Filme: World Of Warcraft

As pessoas nos tempos atuais estão acostumadas às cargas de efeitos especiais que os filmes carregam, ao ver um grande efeito podemos ficar impressionados, mas não tanto quanto no começo desta tecnologia.

Mas vamos voltar ao passado para entender o valor disso, em 1933 estreava nas grandes Telas de cinema, um dos maiores marcos para a questão de VFX, o filme “Kig Kong”. Pegue o contexto histórico da época, não existia nada parecido ou que já tinha sido mostrado na questão de Stop Motion (Animação Quadro-a-Quadro).

Fonte: Google Imagens, Filme: “King Kong”

O cinema era quase que um teatro filmado, sem som, apenas preto e branco, com as falas vindas em quadros separados, então as primeiras vezes que as pessoas viram coisas diferentes eram magníficas, como por exemplo, “A chegada do trem na estação” (1895), o primeiro filme passado em cinema, à qualidade era baixíssima como pode imaginar, mas mesmo assim pessoas tendo aquela primeira experiência saíram correndo achando que aquele trem era de verdade e ia passar a tela e atropelar a todos.

Fonte: Google Imagens, Filme: “A chegada do trem na estação”

Então King Kong não fugiu muito desta linha porque, como um macaco gigante e dinossauros vieram parar ali? Junto dos atores normais? Além claro do espetacular trabalho de unir o grande Macaco de massinha em relações com os atores, por exemplo, os indígenas que tacavam lanças no monstro e as lanças fincavam no Macaco então ela.

Em 1953, os filmes em StopMotion estavam crescendo, pois agora os filmes conseguiam colocar monstros fantasiosos gigantes em situações que o cinema não comportava antes. Neste mesmo ano o Filme “O Monstro do Mar”, com um grande lagarto invadindo a cidade, foi exibido no mundo inteiro arrecadando uma boa quantia, inspirando Tomoyuki Tanaka a criar o famoso “Godzilla”, porem ao fazer seu filme ele não utilizou das técnicas de StopMotion para dar vida ao seu monstro e sim, confeccionaram uma roupa e vestiram um ator, por ser mais barato.

Tendo isso em mente nos tempos atuais trazemos os personagens Gollum da saga Senhor dos Anéis, Caesar de Planeta dos Macacos ambos vividos pelo grande Andy Serkis, que por mais que sejam personagens 100% feitos em computação gráfica, a alma do personagem ainda é um ator, um ser humano.

Está técnica é chamada de MoCap (Motion Capture), onde consiste em capturar afeições mais detalhas e movimentações, através de pontos marcados pelo corpo do ator para ligar ao seu personagem computadorizado. É um método mais rápido de animação e mais barato.

Este método é utilizado não só em filmes, mas em jogos, e é muito explorado atualmente.

Como podem ver o Ator de “Joel” em The last of Us, dentre outros é o renomado Troy Baker, o Andy Serkis dos jogos, um grande ator que da vida a vários personagens em jogos, como você poderá ver no vídeo abaixo, com suas melhores performances.

Trazemos assim a grande discussão que é a união dos jogos e filmes, onde suas técnicas nos tempos atuais não diferem em quase nada, as produções são tão detalhadas e grandes que se assemelham em quase tudo, compartilham das mesmas tecnologias, porem o cinema já carrega essa parte cultural de atores, mas colocar em jogos é algo que da mais vida e diferencial, mostrando ainda mais a união de homem e tecnologia no futuro.

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