Robôs humanóides

Maria Eugenia Raulino
Tendências Digitais
4 min readOct 6, 2016

A ficção cientifica é um medidor de tendências futuras ou até mesmo de cenários irreais. Muitos filmes livros enfatizam um mundo futuro tecnológico e robótico. Algo interessante é que muitos desses robôs são representados de forma humanoide com funções diversas desde robôs domestico como é possível ver em filmes o Homem bicentenário aqui até robôs de destruição em massa como Robocop.

Um robô humanoide dos cinemas o Robocop

Desde os anos 1980, empresas como Honda, Sony e NEC têm investido muito em pesquisas na área. Hoje, já temos o Asimo, da Honda; o Papero, da NEC; e o Aibo, da Sony, por exemplo.

O fenômeno Asimo

primeira versão do Asimo

Em outubro de 2000, a Honda apresentou o Asimo, um robô bípede que, naquela época, era a máquina com aspecto humanoide mais avançada do mundo. O projeto foi inspirado em robôs bípedes que a Honda vinha desenvolvendo desde os anos 1980, começando pelo E0, de 1986.

Honda E0, o robô que só tinha pernas e era capaz de dar um passo a cada 5 segundos

O robô foi idealizado para realizar várias tarefas domésticas: transportar objetos, ligar a TV, apertar o interruptor de luz, abrir ou fechar portas, remover obstáculos (um brinquedo na escada, por exemplo) e por aí vai.

Isso o coloca no contexto de robô serviçal. Mas, acima de tudo, o Asimo foi criado para ser um companheiro, especialmente para crianças e idosos. Daí a sua aparência amigável.

Esse ideal é mantido até hoje, mas uma “variação” desse objetivo surgiu logo após o acidente na usina nuclear de Fukushima, em março de 2011.

Satoshi Shigemi, líder do projeto do Asimo, afirma ter se sentido incomodado ao descobrir que robôs estrangeiros foram os primeiros a explorarem a planta da usina de Fukushima após o desastre. Após o incidente Shigemi investiu no Asimo para ter mais função em situações de desatres.

O Asimo “normal” é capaz de contornar obstáculos simples, carregar objetos, subir escadarias, empurrar ou puxar portas, entre outras tarefas. Essas características o tornam quase qualificado para explorar áreas de risco: o robô se locomove como os humanos e isso é importante porque a maioria esmagadora das construções são feitas para que pessoas possam transitar nelas.

Mas, em caso de desastre, o robô deve passar por escombros ou subir por escadas articuláveis, por exemplo. Para suprir essas necessidades, a equipe de Shigemi está criando uma versão do Asimo que é capaz de mudar a posição de bípede para quadrúpede. Desse modo, o robô poderá se locomover com segurança em superfícies acidentadas, se agachar para passar por pontos estreitos ou subir em um bloco de concreto, por exemplo.

É até possível fazer com que o robô seja controlado remotamente, mas ele está sendo criado para ser autônomo. Em outras palavras, caberá ao Asimo “herói” definir quando se abaixar, onde se segurar para subir uma escada e assim por diante.

Esse controle também é importante para que o robô realize a tarefa que lhe foi incumbida: desligar uma válvula, fazer reconhecimento de área, encontrar sobreviventes, mover obstáculos, levar suprimentos para feridos que aguardam socorro e por aí vai.

Pepper, o robô que sabe seu humor

O Pepper é um robô humanoide que vem sendo comercializado desde 2014. Ou quase humanoide: nele, as pernas deram lugar a um conjunto de rodas. Mas braços com mãos estão ali, além do rosto com feições bem amigáveis — ele parece estar sempre feliz. Esse é um detalhe mais importante do que parece.

Tecnicamente, o Pepper não é muito diferente do Asimo. O que o torna distinto é a forma como a tecnologia é usada nele: a SoftBank promove o Pepper como um robô capaz de reconhecer emoções e agir de acordo com elas.

Nos últimos anos, o número de máquinas com aparência humana cresceu. Empresas apostam em robôs humanoides como um produto que, em um futuro próximo, fará parte da vida doméstica de pessoas no mundo inteiro.

Atualmente em 2016 temos conhecimentos de vários robos desde de robos de alta precisão pra construir computadores e carros até aqueles robos domesticos que ja estão ao nosso acesso. Como o iRobot:

Apesar de haver alguns protótipos de robos humanoides são os funcionais que fazem mais sucesso pelo preço e tamanho. Inclusive como foi possivel ver no iRobot ele é compacto e faz oq tem que ser feito, não possui nenhum tipo de inteligencia artificial.

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