Pixelart e retrô nos jogos
Os games cada vez mais vêm se consolidando como uma forma de arte distinta, inclusive tendo uma exposição exclusiva no MoMA (The Museum of Modern Art) em New York. Parte da busca por sua idividualidade artística está se refletindo diretamente em sua direção de arte visual.
Sendo uma das principais tendências visuais relacionadas a jogos artísticos, a busca do passado dos próprios games é a readaptção da Pixel Art. Portanto os games fazem uma busca instrospectiva em si mesmos na busca de sua independência visual.
Dentre os motivos para a releitura de seu passado se encontram aspectos como a satirização da tecnologia, buscando em um estilo antigo e “ultrapassado” uma forma de questioná-la, ou seja: usando do velho para construir o novo.
A nostalgia e o retrô são outros fatores de grande importância. Muitos dos artistas e desenvolvedores atuais de games artisticos eram jogadores em suas infâncias e ainda o são. Portanto buscam trazer ao novo um relato de seu passado, uma forma visual de expressar sua própria história e legado.
Contudo, ao longo dos anos os jogos tiveram grandes avanços, tanto visualmente como mecanicamente. Esses avanços refletem inclusive no modo através do qual o retrô é representado. Na busca pela arte dos jogos antigos, novas mecânicas e técnicas são aplicadas, como luzes dinâmicas, partículas e pigmentos. Elementos visuais modernos que dançam homogêneamente ao lado do antigo.
A Pixel Art nasceu nos jogos e carrega em si sua distinção visual única, sendo o meio artístico visual particular dos games. Isso é visto por muitos como a identidade visual que representa a verdadeira beleza de um jogo, sua essência visualmente pura, moldada de forma a expressar seu real caráter. Portanto a Pixel Art não é apenas um estilo visual, ou padrão artistico, a Pixel Art é a alma nua e crua da beleza dos jogos virtuais.
