Privação Sensorial
Privação Sensorial é a remoção de estímulos de um ou mais sentidos do corpo humano. A técnica é utilizada para os mais diversos fins, desde de tortura, experiências espirituais ou tratamentos médicos. Aparatos como vendas, protetores auriculares ou máscaras, servem como barreira para alguns estímulos, mas o equipamento mais estudado para tal fim é o tanque de isolamento.
Originalmente chamado de Tanque de Privação Sensorial, o Tanque de Isolamento é um tanque à prova de luz e som, preenchido com água salinizada e na temperatura do corpo humano, onde a pessoa flutua durante um período de tempo. Foi desenvolvido na década de 50 pelo neuropsiquiatra John Lilly, que experimentava os efeitos da submersão completa sem distrações externas, por longos períodos de tempo. Por não ter publicado nenhuma pesquisa científica, Lilly e sua prática foram esquecidas pela comunidade científica. Mas tudo mudou na década de 70, quando a meditação e a filosofia oriental se tornaram moda. Com isso a atividade voltou a tona, e a imersão, seja em um tanque ou em casa, se tornou uma forma de alcançar a meditação e o bem-estar espiritual.
Cultura Popular
Por ser uma prática com várias facetas e diversos estudos contraditórios, a privação sensorial marca o imaginário popular como um experimento de ficção científica. São vários filmes que demonstram a técnica em experimentos secretos, práticas de tortura ou como prova de outras vidas/dimensões. A idéia não é tão absurda assim, considerando que forças de segurança de diversos países já foram desaprovadas por usar a método para torturar prisioneiros.
Depois do boom da década de 70, a prática voltou ao esquecimento. Mas por volta de 2010, novos estudos foram feitos, e outros benefícios descobertos. Atualmente, o Tanque de Isolamento é utilizado como parte da terapia para ansiedade, e na medicina alternativa, como opção para o tratamento de dores crônicas e desordens causadas pelo stress. Além disso, novos equipamentos vêm sendo projetados, que pretendem deixar o procedimento mais acessível e portátil.
Fontes: