A colonização do espaço em Knights of Sidonia

Douglas Bordin
Tendências Digitais
4 min readJun 22, 2016

A história se passa em um futuro distante, em uma realidade que obrigou os seres humanos a fugirem da Terra em espaço naves, onde acabaram se dividindo e formando suas próprias sociedades dentro dessas naves. A trama se passa na nave Sidonia, na qual seus habitantes se desenvolveram, a fim de sobreviver, com a clonagem, o desenvolvimento de um “terceiro sexo” e também a fotossíntese. Seu objetivo principal é encontrar outro planeta que permita a sobrevivência, com as condições mais próximas possíveis da Terra. Assim, eles enviam suas “tropas”, que são conhecido como pilotos guardiões (pilotam robôs gigantes), para avaliar seus planetas e sistemas candidatos á nova casa.

Série animada Knights Of Sidonia (Sidonia No Kishin)

Colônias no espaço — É um assunto muito popular, conhecido desde o momento que o homem pisou na Lua. Hoje, já é fácil encontrar informações, detalhes sobre como devem ser as naves, o que falta para chegar lá, prós e contras. E, na minha opinião, os avanços são incríveis.

“As colônias espaciais serão imensas espaçonaves com formato próximo ao de um cilindro, com um eixo central girando em velocidade constante. Tal rotação seria a responsável por criar a gravidade artificial que permitirá viver uma vida em condições semelhantes aos de nosso planeta” — Retirado da internet.

Para que o projeto funcione, será preciso criar um ambiente capaz de reciclar constantemente elementos como água, ar e alimentos, enquanto se mantém uma temperatura adequada à vida. Projetos como o Biosphere II, da NASA, já mostraram alguns avanços nesse sentido, embora ainda seja preciso muito desenvolvimento para que seja possível sustentar um espaço dividido por milhares de pessoas.

Nave Colônia do anime Knights Of Sidonia (Sidonia No Kishi)

A Clonagem

Personagens clones no anime Knights Of Sidonia (Sidonia No Kishi)

“Clonagem humana é a cópia geneticamente idêntica de um ser humano. O termo é empregado para se referir à clonagem humana geneticamente artificial, sendo que ele não é empregado para se referir ao nascimento de gêmeos idênticos, cultura de tecidos ou a cultura de células humanas” — Retirado da internet.

Existem dois tipos discutidos da clonagem humana: a clonagem terapêutica e a clonagem reprodutiva. A clonagem terapêutica envolve a clonagem de células de um adulto para uso em medicina e é uma área ativa de pesquisa, enquanto a clonagem reprodutiva implicaria fazer clones humanos. Clonagem reprodutiva ainda não foi realizada e é ilegal em muitos países. Em maio de 2013, uma equipe de cientistas norte-americanos da Universidade de Ciência e Saúde de Oregon, sob a coordenação do Dr. Shoukhrat Mitalipov, conseguiu pela primeira vez clonar embriões humanos e obter células tronco embrionárias, através de uma técnica chamada de transferência nuclear, que deu origem no passado à ovelha Dolly e outros animais.

Ovelha Dolly

E já existiram tentativas de clonagens humanas, como a do Dr. Panayiotis Zavos, um médico de fertilidade norte-americano, revelou em uma conferência de imprensa que aconteceu em janeiro de 2004, em Londres, que havia transferido um embrião recém-clonado para uma mulher de 35 anos. Em fevereiro do mesmo ano, verificou-se que a tentativa não funcionou e a mulher não havia engravidado. Também teve Severino Antinori que anunciou em 2006 ter feito três clones em 2003.

Os robôs — Realidade diária em lugares como Japão, e muito populares em todo mundo. Pequenos robôs que podem se comunicar e brincar com seus filhos, ou grandes robôs que podem realizar tarefas do dia-a-dia por você. Robôs como os de Sidonia, que são capazes de explorar outros planetas, nos trazendo imagens, dados de calor, solo, ar, água e muito mais.

Sonda Espacial Sojourner

A procura por planetas similares a Terra — Assim como já citei, existem robôs que são enviados a outros planetas, para nos trazer diversas informações, inclusive se seria possível uma vida habitar o mesmo. Assim como astronautas, no comando desses mesmo robôs, que são deixados por um tempo para realizar avaliações mais detalhadas. E assim, todos os dias são planejadas novas expedições, e podemos ver em jornais, na internet, as informações coletadas por esses robôs. Em 2015 foi encontrado um planeta similar à Terra, que orbitava uma estrela semelhante ao Sol. Os cientistas o chamavam de “primo distante” e foi possível ler sobre ele em vários grandes jornais, e notícias online. Seu nome é Kepler — 452b e é 60% maior que a Terra.

Comparação de tamanho entre a Terra e e Kepler — 452b

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