Tornozeleiras eletrônicas

Priscilla Meiler
Tendências Digitais
2 min readOct 7, 2016

Chegou junto com a operação lava-jato e já está fazendo sucesso no Brasil inteiro. Estou falando delas, as tornozeleiras eletrônicas, que atualmente estão adornando muitos por aí.

Essas tornozeleiras estão funcionando para que reduza o número de detentos nas prisões e como um maior controle e segurança em casos de saídas temporárias dos presos, e estima-se que o número atual de pessoas utilizando as tornozeleiras seja 22 mil.

Colar eletrônico no Live-Action de Battle Royale.

Mas a ideia não é tão nova assim. Publicado em 1999, primeiramente como livro, e um ano depois adaptado para mangá e live-action, Battle Royale já previa um dispositivo desse tipo, porém em forma de colar eletrônico.

As tornozeleiras não explodem como na ficção, mas são capazes de saber onde o usuário está a partir do GPS, e mandam as informações para uma central de monitoramento, onde qualquer atividade considerada suspeita, será reportada para os policiais, que entrarão em contato com o preso, e dependendo da situação, sua liberdade condicional poderá ser revogada.

Essa tecnologia poderá trazer uma economia muito grande. Atualmente, o custo de um detento na prisão é entre R$ 1,8 mil e R$ 4 mil por mês. Enquanto as tornozeleiras custam em torno de R$ 280,00.

Porém ainda falta infraestrutura para o monitoramento de tanta gente. Cada preso deve ser acompanhado, e em caso de infração, policiais devem se dirigir ao local. Para que isso possa funcionar de maneira satisfatória, são necessários policiais de plantão e computadores bem preparados para o monitoramento.

Seria essa a solução para os problemas de superlotação nos presídios ou mais uma forma para termos nossa vida controlada e regida pelas autoridades?

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