Um mundo jogável
A realidade virtual nunca esteve tão próxima de se tornar algo do cotidiano como agora. A E3 veio pra confirmar que a tecnologia logo estará acessível a uma parte da população através de consoles e computadores. O evento, que é o maior relacionado ao mundo dos jogos e entretenimento, mostrou que várias empresas estão investimento nessa tecnologia chama de VR (virtual reality, do inglês).
Realidade virtual e jogos sempre andaram juntos, já que existe um interesse muito grande em criar experiências novas, únicas e interessantes para o usuário da VR. Mas essa dupla de elementos pode ir muito além da nossa concepção atual de jogos.
Jogo já são considerados arte e aparecem com certa frequência em ambientes de arte, como museus e exposições. Os jogos de VR, permitirão interações em vários níveis diferentes em ambientes artísticos. Recentemente circulou pela internet uma tecnologia da google, que trabalha com a realidade virtual, chamada tilt Brush.
Essas novas ferramentas, em conjunto com a VR, vão trazer ao mundo possibilidades de interações além da nossa imaginação e vão poder proporcionar mudanças em muitos ambientes.
Muito além do meio artístico, a VR vai transformar vários ambientes,e fará isso em conjunto com a didática de aprender através de jogos (chamada hoje de gamefication). Na educação, escolas e faculdades, na área médica, no trabalho, as possibilidades são imensas. A gameficação é muito positiva e gera ótimos resultados por trazer elementos de diversão e competição para o aprendizado. As crianças aprendem melhor através da brincadeira, e os adultos também.
Esse interesse gigante em gameficar as coisas usando a VR, mostra um comportamento muito curioso dos homens, a vontade de jogar o mundo. Enquanto a VR está começando a caminhar, ficarei aguardando ansiosa, mas com certo receio, a hora de visitar uma exposição de arte totalmente “virtual”, onde as pessoas vão caminhar por salas “vazias” cheias de arte.