Vício de Internet

Ravi Gandhi Blumenthal de Oliveira
Tendências Digitais
2 min readJun 20, 2017
Ilustração de Joel Benjamin encontrada vice.com <http://bit.ly/2setZtq acesso:18/06>

A internet pode ser muito útil como uma ferramenta de comunicação e de busca de informações, mas pode também atrapalhar muito a sua concentração e produtividade.

Nela passamos muito tempo consumindo conteúdo criado por outros e de post à post procrastinamos em nossas tarefas e planos de estudo e recebemos uma recompensa química no cérebro, que é a dopamina. A dopamina faz com que nos sintamos bem e assim nós continuamos à procrastinar.

O uso não moderado da internet pode causar diversos problemas como a dificuldade de elaborar textos, causado pelo uso constante de recursos de correção automática textos, um problema já identificado em “Dependência de assistentes de digitação”. Há também os problemas de carência de likes, identificado por Matheus Nakamura, de dependência de mensagem instantâneas, por Emerson Rissatto, e das redes sociais em si, como identificado por Mariana dos Santos que cita como sintomas dessa dependência “ansiedade, crise de pânico, angústia, irritabilidade, medo, solidão, dor de cabeça, tortura, chegando a ter depressão.”

O menor índice de atenção das pessoas em suas tarefas fez, inclusive, com que fossem criadas novas formas de transmissão de conteúdo para aprendizagem, como o micro learning, que Giovana Gamboa explica que é um “termo comumente utilizado no universo do e-learning, que consiste em transmitir o conhecimento em pequenas parcelas.”

Como fugir do vício na internet, redes sociais e afins?

Segundo Anthony W. Richardson no artigo “Como a internet, a dopamina e o seu cérebro estão trabalhando juntos para ferrar o seu potencial” (tradução livre) o autor diz que a solução é ser mais criativo, usar o cérebro e a sua criatividade mais vezes e não procurar soluções já utilizadas para os mesmos problemas, pois essas seriam soluções criadas por outros. Segundo Richardson o ser humano e seus comportamentos são baseados no hábito, portanto ao manter-se persistentemente criando podemos transformar isso em um hábito.

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