A virtualização onipresente

Mudanças na sociedade que vieram para ficar?

Marden Rodrigues
Tendências pós pandêmicas
15 min readJul 17, 2020

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Quantas horas do seu dia você fica conectado à internet? Muitos diriam: todas. A internet parece não dar passos para trás. Foram tantas as experiências que passaram a ser virtuais durante a quarentena, que ficou uma pulga atrás da orelha sobre o que poderia acontecer de forma virtual indefinidamente.

Vai chegar o ponto que vai ser tudo pela internet, né?

— Minha mãe

Com essa questão em mente, imergi nas investigações e encontrei indícios de áreas da nossa vida que parecem ser intensamente virtualizadas mesmo após a pandemia. Afinal de contas, as mudanças que estão acontecendo são oriundas de vários fatores desencadeados pela pandemia e não apenas pela pandemia em si.

Portanto, se você é uma pessoa que quer se preparar para mudanças de carreira, quer reavaliar negócios que podem ser privilegiados pelas tendências ou mudar a estratégia do seu próprio negócio para não ficar para trás, recomendo fortemente que fique até o final.

Vou fazer um story também

Macro tendência 3: virtualização onipresente

Entre as atividades iniciadas desde o início do covid-19, 20% dos respondentes de uma pesquisa da McKinsey apontaram o uso de aplicativos de bem-estar (meditação, equilíbrio emocional), 42% passaram a usar o ensino à distância para si ou para os filhos.

Não para por aí… 26% passaram a usar vídeo conferências para uso profissional e 48% afirmaram que passaram a usar também para fins pessoais. Como se não bastasse, 43% passaram a usar o TikTok, 72% passaram a assistir online streaming e 38% para jogos online.

A virtualização está por onde você olhar.

E está mesmo! Ou você está lendo esse texto impresso? rsrs

Fala a verdade, chega um ponto das videoconferências que a gente já não lembra nem o que é linguagem corporal mais. O Netflix, coitado, já está ficando rouco de tanto me perguntar se ainda estou assistindo. O Youtube me odeia e não para de me recomendar vídeos para ganhar dinheiro rápido. Os aplicativos de entrega pagando 5 reais para a rapaziada fazer compra do mês (amados?).

Muita loucura, gente. Vamos por partes? Não se preocupe, você não precisa pesquisar no Google não, vou tentar resumir tudo aqui. :)

Até porque… Às vezes a gente pesquisa umas coisas estranhas.

Geralzão comprando na internet

Nos EUA, o crescimento de e-commerce em supermercado dobrou de tamanho. Aproximadamente 85% dos que usaram esse meio digital pela primeira vez ficaram muito satisfeitos e aproximadamente 75% dos que usaram pela primeira vez pretendem continuar usando.

No Brasil, cerca de 40% estão fazendo mais compras online durante o covid-19, apesar do corte de gastos. 40% pretendem fazer mais compras online e 35% pretendem diminuir idas a lojas físicas mesmo pós covid-19.

Nos últimos anos, o mercado digital crescia em um ritmo menor devido a diversos fatores: hábitos, cultura, desconfiança dos mais velhos, etc. Com novas necessidades proporcionadas pela pandemia, um processo de transformação digital foi acelerado para muitos tipos de empresa (seja de remédios até compras do supermercado). Pessoas que nunca antes tinham passado pela experiência, como pessoas da terceira idade, estão tomando a frente dessas compras e sentindo satisfeitas.

Um questionamento que ficou presente na minha cabeça é: como as experiências online serão projetadas para esse novo público menos incluído digitalmente? Acessibilidade é importante desde sempre, mas será que foi sempre lembrado?

Porra nenhuma

“Na minha época, tinha dinheiro de papel”

Já parou pra pensar no quanto a frequência de uso do dinheiro físico caiu? Até por questões sanitárias, utilizar o cartão tem sido mais recomendado. Isso me chamou à atenção para duas tendências.

A primeira delas é a do chamado “contactless payment” (contácte lés peimente). Já viu que alguns cartões do Nubank, por exemplo, não precisam nem ser inseridos na maquininha? Você coloca ele mais ou menos acima dela e nem a senha precisa digitar dependendo do valor de compra. A tecnologia já se comunica ali utilizando magias sombrias do reino de Mordor e automaticamente seu pagamento é realizado com sucesso. Sinistro, né?

A segunda tendência é um aumento da dificuldade em controlar os gastos. A utilização de cartões intensivamente para realização de compras me preocupa devido à questão da dor do pagamento. Não sei o quanto está familiarizado(a) com o termo, mas algumas pesquisas já demonstraram que a utilização do dinheiro em espécie nas compras ativa no nosso cérebro uma área que também é responsável pela dor física.

Esse fenômeno ficou conhecido como “dor do pagamento”, que sentimos quando vimos nossas preciosas cédulas saindo da carteira e indo direto para a mão do vendedor e chega até mesmo a reduzir a satisfação que tivemos com a compra do bem ou serviço em questão, reduzindo nossa vontade de gastar.

O curioso é que essa mesma “dor” não acontece na mesma intensidade quando utilizamos cartões magnéticos. Afinal, estamos deixando para senti-la em outro momento no futuro, quando abrirmos nossa conta bancária ou fatura. Em outras palavras, é muito mais confortável cognitivamente realizar compras no cartão de débito ou crédito (fica o convite para tentar observar isso fazendo a experiência).

Esse fenômeno também está muito alinhado com o chamado Efeito Avestruz, que é uma tendência que nossa mente tem de ignorar informações potencialmente ruins, evitando desconforto psicológico. É mesmo bem desconfortável ver que tenho 18 centavos na conta.

Logo… Sim. Talvez você esteja concluindo a mesma coisa que eu: se essa tendência se concretizar de fato e tecnologias de pagamento continuarem sendo cada vez mais internalizadas nos nossos hábitos diários, é possível que nosso comportamento de compra se torne menos cuidadoso. Afinal, se com o cartão a gente compra com mais conforto, imagina comprando online? Se souber seus dados de cabeça, nem o cartão você precisa pegar!

Concordo

Lives

Minha mãe nunca foi a tantos shows num espaço tão curto de tempo. Desde o Bruno e Marrone declarando amor um para o outro até o DJ Rogerinho do Querô lançando a braba com suas dançarinas. Rolou de tudo.

Afinal, se tem algo sobre o qual a virtualização onipresente agiu fortemente foi nosso entretenimento. Engana-se quem acha que o ato de assistir a um show ao vivo pelo Youtube se basta justamente pela performance do artista. O grande poder desse tipo de atividade foi nos saciar um pouquinho da nossa necessidade humana de pertencimento.

Em abril, as 30 lives musicais brasileiras disponíveis na plataforma apresentaram 206 milhões de visualizações. A título de curiosidade, vale dizer que cerca de 90% do total das visualizações foram registradas nos gêneros sertanejo e pagode.

Falei nada, ela que tá dizendo rsrs

O ponto aqui é que os chats na lateral ficavam agitados de tantos comentários. No Twitter, era #MariliaMendonçaRainha para tudo quanto é lado. A gente sabe que somos pessoas sociais e experimentamos estender intensivamente essa nossa característica para os momentos renovados de sexta à noite em quarentena.

E no pós pandemia? Você arriscaria dizer que esse tipo de coisa acabará de vez? Eu não. Ao que tudo indica, viveremos períodos intermitentes de quarentena e a fuga da aglomeração ainda será bem vista por um tempo considerável, o que põe em cheque o futuro dos shows. Como há muitos cérebros brilhantes trabalhando neste momento enquanto pensamos em soluções possíveis para o setor, sei que alguma resposta aparecerá com o tempo. Uma delas, alinhada com o que vimos no texto anterior, foi realizar um show com as pessoas dentro de seus carros.

Evidentemente, não me refiro apenas a entretenimento. Todos os dias úteis, se eu quiser, posso encontrar alguma live de um profissional do mercado financeiro através das corretoras mais famosas. Sempre tem alguma conversa sobre operações do dia, panorama econômico e outros assuntos correlatos, o que eu não encontrava tão facilmente antes da pandemia. Ah, e claro, no Instagram sempre há trocentas lives acontecendo a todo tempo e sobre tudo.

Tudo é vídeo?

Atire a primeira pedra se você não assinou pelo menos 30 dias grátis de alguma plataforma de streaming desde o início da pandemia. É sério, cara, não tem para onde fugir.

Para quem não está familiarizado com o termo. Quando digo “plataforma de streaming”, estou me referindo ao Netflix, Amazon Prime Video e outras empresas que permitem transmissão de dados de áudio e vídeo de alta qualidade para que possamos assistir filmes e séries sem que precisemos baixá-los para o nosso computador ou celular. É só colocar o wifi, fazer o login com aquela conta da sua ex-namorada que acabou ficando de herança e apertar play. (Espero que ela não esteja lendo isso rsrs).

Maratonar séries foi, sem dúvida, uma forma de fugir da realidade nesses últimos meses.

As plataformas de music streaming também cresceram na pandemia. Aplicativos como Deezer e Spotify foram baixados em cerca de 6 milhões de dispositivos, aumento médio de 8% entre fevereiro e março.

E, claro, não podíamos deixar passar o queridinho Youtube. Com quase 1 bilhão de visitas totais ao site e cerca de 90 milhões de acessos únicos — pode-se afirmar que cerca de 40% da população brasileira acessou o Youtube em março com um tempo médio de 31 minutos. É muita coisa!

O que está por trás disso? A nova linguagem do mundo é em vídeo.

  • Se você está buscando uma fonte de renda extra, entender um pouco sobre edição de vídeos pode te proporcionar acessar algumas oportunidades;
  • Se você tem um negócio, provavelmente vai potencializar sua proximidade com os consumidores se produzir vídeos para eles;
  • Mesmo para as suas redes sociais, provavelmente vídeos gerarão mais engajamento.

Apps para tudo

Empresas que criam apps se esforçam para monitorar indicadores de sucesso, como por exemplo o número de downloads e desinstalações. O objetivo, ao fim, é criar uma boa experiência de usuário internamente para que, uma vez que um indivíduo baixe seu app e teste suas funcionalidades pela primeira vez, resolva ficar.

Funciona como uma espécie de funil: uma grande parte das pessoas baixa o aplicativo. Entre elas, uma parte desinstala e o restante mantém. Entre os que mantém, parte das pessoas apenas ignora o aplicativo, enquanto outros o utilizam ativamente. Entre os que utilizam ativamente, parte resolve consumir serviços extras ou pagos oferecidos por aquele aplicativo. Percebe que é um processo que descreve muito o formato de um funil onde, a cada etapa, algumas pessoas saem e outras vão para a próxima fase?

Você também pode imaginar um jogo, onde o grande chefão é o momento da compra (e todas as empresas querem que você chegue no chefão)

Portanto, quanto mais pessoas entrarem no topo do funil (baixarem o aplicativo), mais pessoas chegarão ao final dele (comprarão alguma coisa). E essa porcentagem de pessoas, também conhecida como “taxa de conversão”, tende a melhorar na medida em que a empresa se esforça para proporcionar uma boa experiência aos usuários. Assim, aumenta as chances das pessoas querem continuar usando o app ativamente.

Com a pandemia, a necessidade das pessoas por serviços online ascendeu, como falei inúmeras vezes aqui. Portanto isso facilitou muito a aquisição de novos usuários por parte das empresas donas desses aplicativos.

Estou falando não apenas do Ifood e do aplicativo da Magazine Luíza. Estou falando para qualquer aplicativo que tenha uma fonte de monetização. A tendência é generalizada, porque estamos usando apps para tudo.

Por exemplo, o relatório do Google demonstrou um rápido aumento de downloads de apps para o bem estar e auto cuidado, o que inclui exercícios físicos e meditação.

Por proporcionar treinos adaptáveis a espaços pequenos, as pessoas têm utilizado esses apps para conseguir cuidar do próprio corpo durante a quarentena. Entre fevereiro e março, os apps de treino monitorados cresceram em média 291% em termos de downloads. Este tipo de app tende a continuar no período pós-quarentena devido à usabilidade prática, disponibilidade (qualquer horário) e preço baixo. Assim, produtos que facilitam a prática de exercícios físicos em espaços menores podem se tornar cada vez mais procurados, como por exemplo os equipamentos de ginástica.

Eu

Devido à necessidade de acessar o auxílio emergencial, também foi momento de utilizar tecnologia para a própria vida financeira. Os resultados de pesquisa sobre contas correntes e abertura de conta teve um aumento repentino e essa digitalização da vida financeira pode oportunizaram um aumento da inclusão financeira, caso as pessoas consigam distinguir quais produtos financeiros servem melhor para suas necessidades (o que, sinceramente, acho difícil sem educação financeira).

Por fim, com a suspensão das atividades de bares e restaurantes durante a crise, os estabelecimentos que não possuíam um sistema de delivery se sentiram obrigados a implementar esse processo para conter as consequências do isolamento social. As buscas por “como vender no ifood” aumentaram em 185% na pandemia, indicando esse possível movimento de digitalização da logística. Levando em consta que essa é mais uma ferramenta para que bares e restaurantes aumentem seu alcance e, consequentemente, aumentem suas chances de venda, entende-se que há uma tendência de continuação desse modelo num período pós quarentena.

Contudo, não pode ser de qualquer jeito. O aumento da demanda potencializou a rentabilidade dos aplicativos de entrega, mas não vimos a mesma potência sendo repassada em forma de qualidade de condições de trabalho para os estregadores, o que gerou protestos e um dia de paralisação organizado por eles mesmos. (Entenda mais sobre o assunto clicando aqui).

Mas, calma… O fato de eu estar falando tanto sobre aplicativos não significa que você precisa contratar desenvolvedores e criar um app para se posicionar bem com seus negócios no futuro. Da mesma forma, não significa que negócios que tenham esse tipo de recurso prosperarão. Não é bem por aí.

  • Primeiro porque sabemos que hoje em dia existem várias ferramentas que facilitam a digitalização, como o uso de plataformas white label, reduzindo a necessidade de uma equipe interna de tecnologia;
  • Além disso, não tem como ser radical aqui. Nem todo negócio suporta digitalização e isso não diz nada a respeito do sucesso que terão.

Minha intenção aqui não é fingir que tenho uma bola de cristal e ser arrogante a ponto de determinar como as coisas irão acontecer. Muito diferente disso, o que desejo mais profundamente é mostrar os movimentos que já estão acontecendo ao nosso redor para que possamos decidir se faz sentido acompanhá-los ou não.

Videoconferências para tudo

Como se não bastasse fazer video conferências para o trabalho, a gente também os têm utilizado como aliados na aprendizagem (em todos os níveis de ensino, o que falarei na seção seguinte), para fornecimento de serviços (como personal trainer), para encontrar os amigos e bater papo e até para sexting (que, para quem não conhece, é uma modalidade de putaria virtual).

As 4 plataformas monitoradas pelo BTG Pactual em seu relatório “O legado da quarentena para o consumo” apresentaram em média um volume maior em 431% de downloads nos meses de pandemia — houve 18 milhões de downloads. Por ser uma ferramenta tecnológica prática e com custo acessível às companhias, considera-se a possibilidade de que a crise de covid-19 disruptou esse segmento e que essas plataformas poderão continuar sendo muito mais utilizadas do que no período anterior à pandemia.

Um paradoxo é que, ao mesmo tempo em que estamos nos isolando e estudando/trabalhando remotamente, muitos de nós estão redescobrindo laços sociais — às vezes, com mais pessoas do que antes. As pessoas estão participando de shows, happy hours e jantares virtuais, fazendo mais ligações para amigos e familiares e compartilhando mais histórias pessoais no início de cada vídeo chamada de trabalho. Será que o “distanciamento social” pode levar a uma “aproximação social” diferente e mais frequente? Essa eu não sei mesmo responder.

Contudo, é evidente que não estou jogando apenas confetes para essa tendência. As videoconferências tendem a nos esgotar psicologicamente muito mais rápido. O professor de Gestão de Pessoas da IESE Business School (Universidade de Navarra) Yago de la Cierva, explicou para o El País:

A linguagem não verbal é o primeiro ingrediente da comunicação oral. Equivale a mais de dois terços do que a pessoa quer compartilhar: fornece a interpretação e o significado. Em uma videoconferência, isso fica muito limitado. Quando um dos componentes da comunicação está ausente ou limitado − como acontece nas videoconferências −, emissor e receptor se veem obrigados a prestar mais atenção e a fazer um esforço maior para se expressar e para entender corretamente um ao outro.

— Yago de la Cierva

Aprendizagem online

Muitos internautas passaram a se atrair mais por cursos à distância. Desde o início da quarentena, o volume de buscas por cursos online aumentou em 63% em relação à média de períodos anteriores. Ao identificar as instituições e cursos online com mais ascensão de buscas na pandemia, encontrou-se: curso de desenho/faber castell com aumento de 1.450%, curso Harvard com 190% e marketing digital com +100%. Doideira, né?

As plataformas de e-learning também ganharam mais força na pandemia. As três plataformas monitoradas no relatório (edX, coursera e Udemy) cresceram em média 31% entre fevereiro e março, em termos de volume de acesso. Além disso, o público digital mostrou mais interesse por plataformas de e-learning de idiomas. O volume de buscas por “curso inglês online” nos meses de pandemia foi em média 64% maior do que a média registrada em meses anteriores. Plataformas e apps como Duolingo e Busuu cresceram em média 58% nos meses da pandemia, se comparadas com a média registrada nos meses anteriores.

Muitas instituições disponibilizaram cursos gratuitos a internautas nesta época de pandemia no país. Como forma de qualificar o tempo perdido em casa devido ao isolamento social, usuários passaram a se interessar por esta modalidade de ensino.

O ponto é: cursos online tendem a continuar sendo procurados por internautas à medida em que os alunos aprovem e se mostrem satisfeitos com o conteúdo e a experiência que acessaram. Para monitorar a percepção do público digital sobre os cursos online, o BTG Pactual rastreou menções de internautas no Twitter entre os dias 28 de abril e 05 de maio. Entre elas, mais de 90% das menções demonstraram satisfação, o que indica que a modalidade de curso online tende a continuar sendo procurada pós-pandemia.

Por fim, uma pesquisa realizada pela Future Education com 120 líderes (mantenedores, diretores e coordenadores) de escolas particulares, instituições de ensino superior, além de fundadores de startups de educação (EdTechs) indicou:

É evidente o impacto econômico negativo no setor educacional no curto prazo. No entanto, a expectativa é de melhora no longo prazo, com a aposta em novas tecnologias e novos produtos como os principais fatores de crescimento dessas empresas nos próximos 12 meses. Além disso, os participantes concordaram que haverá uma disrupção no mercado educacional nos próximos 24 meses.

Concluindo…

Seja qual for a sua área de atuação, existirão habilidades no mundo pós pandemia que se tornarão comuns. Entre elas: edição de vídeo, criação de sites, produção de conteúdo web. É como se, nesse novo mundo, quem não falasse não existisse, o que é uma baita de uma realidade cruel. Porém, este pode ser um momento para — quem pode, é claro — pensar sobre os próximos passos que pretende seguir na carreira, a fim de decidir se realmente quer jogar sob as regras desse jogo.

Caso decida por nadar com a tendência de virtualização onipresente na sua vida profissional, te convido a pensar: o que você pode fazer ou aprender hoje para se aproximar mais do mercado digital de amanhã?

Até a próxima.

*Atenção! Caso não saiba, tudo que está sublinhado nos textos na Medium — inclusive no meu próprio texto — são hiperlinks clicáveis e devem levar você para uma página externa, como por exemplo as referências que me basearam em determinado trecho.

**Se você não me conhece ainda, é um prazer te ter por aqui! Meu nome é Marden e sou um apaixonado pela mente humana e tudo que se desdobra dela nos diversos domínios da vida. Para começar, na vida financeira. Sou economista, estudo e ensino educação financeira há anos através da Barkus Educacional, um negócio de impacto social que fundei com o objetivo de democratizar o acesso ao tema para nossa população. Atualmente, um dos domínios da vida que mais preciso entender no meu trabalho é a aprendizagem, pois o meu trabalho é justamente pensar na melhor maneira de apoiar nossos aprendizes em seus processos individuais de busca por conhecimento sobre finanças. De todo modo, gosto de muita coisa! Poesia e arte, finanças e investimentos, psicologia e comportamento, educação e aprendizagem, amor e relacionamentos. Acredito que tudo está muito mais conectado do que fomos ensinados a pensar. Dito tudo isso, espero que você tenha chegado para ficar :) quem sabe não nos tornamos companheiros de jornada?

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Marden Rodrigues
Tendências pós pandêmicas

Sinto, logo escrevo. A mente humana me fascina e tudo que se desdobra dela nos diferentes domínios da vida me despertam a curiosidade.