Imersão virtual
Atualmente os jogos estão chegando num patamar onde o usuário pode confundi-lo entre um jogo ou um filme, já que o modo como sua narrativa e interação que se desenvolve com o jogador pode ser definida no jeito em que o mesmo joga.
Pode ser sentado em seu sofá, normalmente jogando um título lançamento, ou utilizando um óculos de realidade virtual para jogar este mesmo jogo e ter uma experiencia muito mais imersiva. E esta tendencia de se inserir no jogo, como se estivesse assistindo e fazendo parte dele ao mesmo tempo, está apenas começando seu caminho, visto que antes sua utilização era pouco visada por outras empresas, algo que em pouco tempo esta mudando.
Um jogo que se aderiu bem com a tecnologia VR em seu sistema é o Resident Evil 7, que após alguns dias depois de seu lançamento recebeu sua versão em realidade virtual que é praticamente o mesmo jogo, podendo usar os controles de movimentos ou o próprio controle principal do console.
A experiencia é quase como um cinema interativo, onde o usuário reage junto com o personagem no jogo(vídeo acima), quase como um instinto, se assustando e se deparando com coisas no cenário.
Outro jogo que se utiliza desta mesma premissa é o recém lançado The Elder Scrolls V:Skyrim em versão VR, o jogador possui um diferencial de seu jogo inicial. O de se teleportar em vez de andar, já que como o jogo é mundo aberto, possui limitação em seus gráficos, como queda de quadros, mas nada que estrague sua experiência. O jogo ainda assim continua sendo um espetáculo para o jogador, vendo dragões voando nos céus bem próximos de seus olhos.
E assim como nos consoles, existem certos jogos em Realidade Virtual em smartphones, como uma diferença gráfica bem grande e gameplay mais simplificada para o usuário, como os jogos on rails, ou seja, um jogo que movimenta o personagem automaticamente. Quase como um cinema com mais liberdade de visão de cena. Como por exemplo o jogo Insidious 3 VR, um jogo de terror onde você explorara uma casa bizarra, que mistura atores reais e cenários 3D.
11:57 é outra experiência VR que envolve jogos de terror. Contudo, há menos jogabilidade e mais filme nele, mas isso não é algo ruim. Você está em um local extremamente amedrontador e está amarrado em uma cadeira. A única opção é observar o que acontece na tela e seguir o som do ambiente. É um jogo interativo, ou seja, nada acontece a não ser que o jogador investigue a origem dos sons. Para fazer isso, o jogador deve girar a cabeça e procurar pelo o que assombra a horripilante sala.
Vendo que a intenção destes jogos é fazer com que seus jogadores se sintam dentro do jogo, os jogos em realidade virtual irão se inserir cada vez mais em aparelhos que suportarem esta tecnologia, o que até o momento são consoles, computadores e smartphones. Acredito que futuramente as Smart Tvs possam passar a fazer parte desse grupo. Basta aguardar.
