Gostar, Curtir e Recomendar
Junto a criação do Facebook, um padrão de interação entre diversas redes sociais foi concebido e aceito entre os usuários participantes destas. Trata-se de reações a publicações feitas ou compartilhadas por membros integrantes de um círculo social.
Diferentes redes sociais integram em suas plataformas, formas do usuário expressar um sentimento àquele amigo virtual. Tal sentimento é utilizado de diferentes maneiras em redes específicas, porém muitas com o mesmo fim. O Facebook, conforme apontado por Luciana Vidolin, apresenta a opção curtir, a qual introduziu essa possibilidade as redes sociais, e recentemente a integração de opções denominadas “reações”, permitindo o usuário expressar sua opinião em formato de expressão facial, com as opções de “amor”, “raiva”, “gargalhadas”, “choque” e “tristeza”.
Evidentemente essa não é a única rede social a apresentar essa opção. Redes como o Instagram e Google Plus, permitem ao usuário interagir com o vínculo social através de opções de “gostar” e “recomendar”, respectivamente. Olhando pelo lado de quem recebe essas reações, em caso de perfis pessoais, há ocasiões em que o usuário sente necessário compartilhar informações com o objetivo de um feedback por parte de seus colegas, seja voltado a publicações de portfólio, viagens, passeios, ou até em casos onde essas reações funcionam como um estímulo psicológico. Olhando pelo lado empresarial, há empresas que buscam receber um alto número de likes em seus posts, mas que com a noção de que o like não é a opção mais importante dentro do meio social online. Trata-se na verdade de um feedback de que seu produto é bom e aceitado por todos, de que a publicação, seja ela compartilhada de um blog ou artigo, tem um grande potencial ou qualquer formato que represente algo da página em questão.
No artigo Instagram e o E-commerce, embora Luciana tenha apresentado a publicidade oferecida pelo Instagram como algo negativo do ponto de vista do usuário, é uma ferramenta ótima para empresas receberem feedback de seus produtos, já que o serviço oferecido pela rede, é voltado a fotos apenas.
Fora de um âmbito social online cujo o foco é voltado a compartilhamento de conteúdo, interação social não presencial e conversas por mensagens de texto, aplicativos de relacionamento fazem o uso desse padrão de interação porém, com o foco diferente das outras redes citadas.
O Tinder, aplicativo voltado a encontros casuais e relacionamento online, é um exemplo de aplicação onde o usuário recebe um conjunto de pessoas com base em interesses pré-estabelecidos, e a partir do “Like” e “Nope”, determina se há um interesse mútuo que se combinado, abre a opção de interagir por mensagem com a pessoa.
O que pode-se abstrair a partir desse padrão de interação, é que estamos sujeitos a sempre avaliar, mesmo que de forma simples, o objeto de interação em questão, expressando em sua grande maioria, gostar ou não gostar de algo.
