Minimalismo
O minimalismo é visto como uma ferramenta para livrar a vida do excesso, possibilitando o foco às coisas importantes, além de ser adotado como um estilo de vida — “seja mais feliz com menos coisas”.
No design, segue-se um pensamento idêntico. Esse estilo objetiva a simplicidade, utilizando o mínimo de elementos — geralmente com cores flat e formas simplificadas que costumam se repetir simetricamente. É uma estética de fácil entendimento e que já se mostra presente dentro dos mais diversos campos. Sua simplicidade permite que o branding consiga transmitir uma mensagem mais clara. Afinal, “menos é mais”.
Dentro da área de jogos digitais, a estética minimalista divide espaço no mercado com o cobiçado ultrarrealismo. Grande parte desses jogos são mobile e geralmente buscam um público mais casual, que prefere jogos menos complicados, aqueles que apresentam poucas mecânicas. Alguns dos exemplos de suas aplicações são apresentados no artigo Jogos Casuais Minimalistas. Além de mencionar alguns títulos que adotam essa estética, traz dados sobre o crescente público de jogos mobile.
Muitas das interfaces das redes sociais buscam um layout simples, para que este possa ser o mais intuitivo possível, fácil de ser utilizado, conciso e ainda assim, possuindo visual agradável. Alguns exemplos dessas plataformas são descritos no artigo Interfaces fáceis de usar na web, juntamente com imagens que ajudam na visualização do que está sendo descrito.
Mesmo que não seja o foco, o artigo Material design framework também traz alguns exemplos visuais do minimalismo e algumas de suas aplicações em interfaces digitais, juntamente com uma pequena coleção de fontes externas que fazem menção à estética. O número de elementos e cores limitados, permitem uma organização agradável e harmônica aos olhos dos usuários — trazendo então, uma experiência prazerosa no uso da interface. O Google busca aplicar esse visual em todas as suas plataformas — tanto mobile quanto web.
“Simplicity is the ultimate sophistication” — Leonardo da Vinci
Steve Jobs utilizou-se desse mantra para definir e criar o apelo visual de sua empresa. A Apple utiliza esse estilo não apenas com fins estéticos, mas como uma grande estratégia de negócio. Seus produtos já são vistos e tomados como referência para um “bom design” e, por serem minimalistas, abrem pouco espaço para um redesign dos concorrentes sem que este não se pareça como sendo uma cópia de seus produtos.
Propagandas são outro exemplo válido. Estão por todos os lugares e, juntamente com o avanço da tecnologia, é possível criá-las de modos cada vez mais complexos e propagá-las nas mídias com altíssima velocidade. Porém, a complexidade das mesmas não afeta o consumidor com a mesma efetividade que já teve — muitos elementos em um pequeno espaço tende a criar ruídos nos olhos do usuário.
Mesmo com poucos elementos e uma paleta de cores bastante limitada, essas três empresas acima conseguiram criar posteres inteligentes: simples e efetivos.
Mark Chamberlin, veterano em marketing, afirma em um artigo no site Armstrong Chamberlin, que as propagandas minimalistas podem ser feitas utilizando-se de apenas texto, mas não se pode contar com isso sempre. Para darem certo, muitas delas acabam dependendo de marcas icônicas, lugares em que estão sendo aplicados e público.
A tendência segue presente em diversas aplicações, mostrando-se como uma solução viável e que funciona muito bem para suprir necessidades e resolver problemas, sejam eles de marketing, layout, branding, estética visual, etc.