Tablets, holografia e órgãos artificiais em Homem Bicentenário
O Homem Bicentenário (em inglês, Bicentennial Man) é um filme norte-americano de 1999, do gênero de comédia dramática de ficção cientifica.
O filme conta a história uma família norte-americana que compra um novo utensílio doméstico: o robô chamado Andrew programado com as Três Leis da Robótica, para realizar tarefas domésticas simples. Entretanto, aos poucos o robô vai apresentando traços característicos de um ser humano, como curiosidade, inteligência, emoções e personalidade própria. O filme mostra a saga de Andrew em busca da liberdade e de se tornar, na medida do possível, um ser humano.
O Homem Bicentenário, como dito anteriormente, é uma obra cinematográfica bem antiga, porém ele acabou sendo um filme que retrata muitas das tecnologias utilizadas nos dias de hoje.
Um exemplo disso seria o uso dos tablets. Em uma cena, Richard Martin (Sam Neill) conversa com o seu robô Andrew Martin (Robin Williams) e está utilizando uma espécie de tablet. Como o filme foi lançado no ano de 2000, essa tecnologia ainda não existia pois os tablets foram lançados oficialmente em 2002 pela Microsoft.
Os hologramas também aparecem em uma das primeiras cenas do filme. Apesar de ser uma tecnologia um pouco mais antiga, ela acabou se aperfeiçoando ao longo dos anos, de forma a se tornar até uma tecnologia cotidiana. Um exemplo usado hoje são holografias de artistas já falecidos nos shows de música, como por exemplo Michael Jackson e Whitney Houston.
Outro exemplo bem retratado no filme seria do uso de próteses em que o personagem Rubert Burns (Oliver Platt) inventa e cria com o investimento do robô Andrew Martin (Robin Williams). Após alguns anos, o uso de órgãos artificiais se torna comum no universo do filme.
No mundo real, a tecnologia de implantes de órgãos artificiais ainda está muito pouco avançada. Existem próteses feitas hoje em dia através de impressoras 3D, em que se é possivel reproduzir células, ossos, cartilagens, vasos sanguíneos etc. Porém, os implantes de órgãos artificiais ainda estão em desenvolvimento pela ciência, de forma que os únicos órgãos reproduzidos com êxito pela impressora 3D até então, são o coração e o fígado.
