The Four Agreements, por Miguel Ruiz | #1livro
Diz-me: permites-te sonhar?
Sonhar é, por norma, associado aos pequenos, aos miúdos que começam a trilhar o seu caminho no mundo sem o saberem e que idealizam tudo o que há de melhor para o futuro. daydreaming é considerado infantil e posto de lado pelos ‘ditos’ adultos.
Esses ficam confinados aos objectivos, aos que na categoria dos sonhos estão no patamar do que é possível ou realizável.
Mas quais são as leis da vida que nos dizem o que é ou não realizável? Onde está escrito que isto ou aquilo que idealizámos não é possível? Onde está a linha que separa o sonho da utopia? Quem nos disse, o que nos disse ou onde lemos, durante a nossa construção de Ser, que os nossos sonhos eram quimeras, ilusões, ‘absurdices’ de uma mente que não se adequou à realidade das coisas?
Quem disse que os nossos sonhos são ilusões? Onde está essa tabela que diz que, a partir de um determinado grau, o que sonhamos é ridículo e impossível?
No que toca ao sonho e ao partilhá-lo com alguém, uso os quatro compromissos da comunicação e do Ser:
- Be impeccable with Your Word. Ser honesta com a minha palavra e os meus valores e princípios;
- Don’t take anything personally. Os meus sonhos não podem nem devem depender dos outros a não ser de mim mesma. Desta forma, não deixarei de sonhar porque me pedem e não ficarei derrotada no mesmo lugar por não acreditarem. Não acreditarem é um problema deles.
- Don’t make assumptions. Não concluir que os meus sonhos não têm pernas para andar só porque alguém mo disse. Não sou eu que não lhes vejo futuro.
- Always do your best. Provar aos outros e a mim mesma que é possível. Não acreditar é perder metade do tempo investido. Dar tudo o que de melhor tenho.
E assim:
Quando foi a última vez que te permitiste sonhar sem que outros entrassem e te desviassem do teu caminho?
Luv, M.