momentos para descanso, desenvolvimento e inspiração
muitos insights e inspiração acontecem em momentos desocupados, nas pausas, na exploração sem um objetivo determinado, fora das “sprints”.
muito de nossa criatividade, aprendizado e desenvolvimento vem com o descanso, o experimentar, o brincar. sem metas ambiciosas e sem resultados certos esperados.
infelizmente o sistema de educação tradicional e muitas empresas operam em modo de imposição do que se deve fazer e aprender, regras complexas e pesadas, um ritmo e modelo que muitas vezes inibem descobertas e o próprio descanso, e um sistema de avaliação estranho, para dizer o mínimo.
“Curiosamente, Awee apontou: “Nossa palavra escola deriva do grego antigo scholè, que literalmente significa ‘lazer’ [ócio;tempo livre] — tempo que você não precisa fazer nada”. Nossa curiosidade prospera no lazer [ócio;tempo livre].” — trecho do livro On Doing Nothing: Finding Inspiration in Idleness.
inibem justamente o que pode ser um diferencial para o desenvolvimento, aprendizado, experimentação e inovação da própria pessoa, quanto também das organizações e produtos.
não conseguem ser intencionais e conscientes sobre a necessidade de ciclos, ritmos e espaços.
que tal experimentarmos mais com isso?
mesmo os processos de produto podem ser repensados e desapegarmos da ideia de sprints seguidas.
nem no esporte ou treinamento de força isso parece funcionar. aliás, isso seria um prejuízo.
após um sprint é preciso período de descanso. para evitar sobrecarga, permitir adaptação e aprendizado.
após um treino de força é preciso descanso. o músculo se desenvolve nos intervalos.
quando os sprints são seguidos, o conjunto se torna uma correria insana interminável que tende a deixar pessoas caídas pelo caminho.