Comece o ano com gentileza e calma

Eis que um novo ano se inicia e, com ele, a inevitável sensação de que precisamos estabelecer metas grandiosas, transformar nossas vidas e buscar incessantemente a melhor versão de nós mesmos.

Sinto isso também, e é tão comum que estejamos todos neste barco juntos.

Mas, se me permite compartilhar um conselho, diria: pegue leve.

Ao invés de começar o ano com uma lista extensa de metas e objetivos, que tal adotar uma abordagem mais gentil e introspectiva? Se eu pudesse te dar um presente, seria um caderno, simples e aconchegante, para chamar de seu.

Um espaço só seu, onde você pode ser totalmente você, sem filtros ou julgamentos. Visite este caderno sempre que sentir vontade. Ele está ali para acolher seus pensamentos, sentimentos e reflexões. E, acredite, há um poder imenso na simplicidade deste ato.

Escrever para se entender

O início do ano, com toda a sua efervescência e expectativas, pode gerar sentimentos diversos, desde a empolgação até a angústia. Escrever nos permite nomear e entender esses sentimentos. Seja angústia, tristeza, irritação ou ansiedade, colocar essas emoções no papel nos ajuda a olhar para elas com mais clareza e compreensão.

Ao escrever, não estamos apenas desabafando, mas também nos dando a oportunidade de mergulhar em nós mesmos. Esse mergulho interno é um caminho de autoconhecimento, de se reconhecer, de se permitir sentir e, mais importante, de se escutar.

A gentileza do autoconhecimento

Lidar com a ansiedade do começo de ano não significa ignorá-la, mas sim reconhecê-la e abraçá-la. Ao se dedicar ao ritual da escrita, você estará dando espaço para essa ansiedade se expressar e, ao mesmo tempo, permitindo que ela se dissipe, transformando-a em compreensão e empatia por si mesmo(a).

Então, querido(a) leitor(a), enquanto todos ao seu redor correm para estabelecer metas ambiciosas e planos grandiosos, convido você a fazer uma pausa.

Respire fundo,
Pegue seu caderno,
E escreva.
Sem pressão,
Sem expectativas,
Apenas com a intenção de se conectar com o seu próprio mar,
E acolher tudo o que você é.

Desejo a você um ano cheio de momentos de reflexão, de gentileza e de profundo autoconhecimento.

Lembre-se: seu caderno está sempre lá, esperando por você, pronto para te “ouvir”.

Do meu caderno para o seu,

Edu Alves