O quê? Meu pai se fantasiou de criança!

Rodrigo Bino
Textando
Published in
4 min readJul 21, 2017
Obviamente o Lucas Peterson Magalhães (da esquerda) não é meu pai (sou eu à direita, prazer), mas vocês entenderam a ideia. Não?

Eu não preciso comprovar com argumentos científicos que meu Pai existe quando sou ele escrito, imagem e semelhança.

Mas esta imagem está corrompida¹ e não é perfeita. Então, há dúvidas de quem é meu Pai, por isso alguns não se convencem que ele existe se baseando em minha experiência pessoal com ele. Aí que exigem algo científico, pois minha palavra e experiência não bastam.

O problema é que resolver cientificamente não é nada. É preciso conhecê-lo para que você tenha certeza do que falo, mas isso não posso fazer por você.

Você tem que querer, tem que perceber² a necessidade de conhecer meu Pai, porque no final tem uma surpresa.

Se realmente você for conhecer, ele irá se revelar seu Pai e aí você será filho dele também. E nós seremos irmãos.

Daí você me pergunta: “Como eu esqueci que tinha um Pai assim?” ou “Como eu não sabia esse tempo todo que eu tinha um Pai?”

Já te adianto que custou caro para nosso Pai conseguir nos adotar. Isto porquê nós, quando éramos crianças, o desrespeitamos gravemente e como ele é honrado e não volta atrás, ele dizia que o castigo dele mataria nossa alma. Meu Pai precisou resolver esta questão, porque ele tinha que ser justo, mas ele também é amoroso. Então ele resolveu assim, ele se disfarçou a princípio de criança e nos ensinou o que estava de errado conosco. No meio do caminho ele foi se revelando como Pai e isso chocou muitas pessoas. “Você não pode ser meu Pai, você é uma criança!”

Nosso Pai disfarçado de criança resolveu ser julgado representando todos nós que havíamos dado esta mancada com ele. E foi assim, ele recebeu a sentença do castigo que mataria nossa alma. E ele neste “disfarce” infantil dizia: “Pai, porque me desamparastes?”

Foi neste momento que ele sentiu como era ser castigado e como a culpa de todos nós sob ele o afastava mais do Pai. Nosso Pai se humilhou. Mesmo sendo o ofendido, foi ele que nos ofereceu perdão.

Há muitas outras crianças que estão vivendo essa desonra a meu Pai, mas se ela aceita esse sacrifício que ele fez, então ela é adotada e não será condenada a morte eterna, a morte da alma. Mas o curioso é que amei meu Pai por tudo isso que ele fez, não por medo de viver separado dele nesta morte eterna, neste castigo. Muitas crianças não veem como castigo estar separado de um Pai.

Por isso escrevo este texto. Mais como uma preocupação de um irmão mais velho³ com o irmão mais novo que pediu independência do pai para viver a vida como se Ele não existisse, do que para conseguir uma boa mesada, ou um reconhecimento Dele, ou para ficar mais longe da possibilidade de ser separado dele (da morte eterna) para ser o queridinho do Papai.

É muito bom ter este Pai.
Era o que me fazia falta.
Ele é a saudade suprida que eu sentia sem saber de quem.

Agora eu vejo que ele cuida de tudo, até nos meus problemas, nas desgraças da vida que nós mesmos fazemos, ele está lá para ajudar. O Pai que se tornou Filho agora nos deixa o Espírito para nos consolar e auxiliar.

Esta foi toda a estratégia que meu Deus usou para se revelar a mim. Por isso Deus é amor. Não um sentimento, uma atitude, pois o amor sem atitudes é só uma palavra.

Este é o convite, venha ser meu irmão. Não viva separado dele. Meu Pai é real e não vou me esforçar para te comprovar cientificamente que ele existe. Veja minha vida, conviva comigo que eu posso ser o primeiro contato com a Bíblia que você talvez nunca leu. Me leia e veja que estou completamente são de que este Deus é real e vivo. Mas perceba que não sou perfeito, ou melhor que ninguém. É por isso que frequento um hospital de pecadores chamado Igreja.

1- Com imagem corrompida eu quero dizer que somos a imagem e semelhança de Deus, porém o pecado que cometemos na infância da humanidade corrompeu nosso ser, ou seja, agora não refletimos uma imagem perfeita de Deus. Mas Deus se encarnando em Jesus Cristo veio para limpar esta imagem.

2- Não é por qualquer esforço humano que outra pessoa sente vontade de se relacionar com Deus. Quem faz isso é Deus, ou seja, o Espírito Santo, nosso conselheiro, auxiliador, o que converte corações.

3- Aqui faço um paralelo com a história do Filho Pródigo que foi uma das parábolas de Jesus. Confira aqui.

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