Branding: Gestão de Marcas como um fator de diferenciação.
Branding ou brand management refere-se à gestão da marca de uma empresa, tais como seu nome, as imagens ou ideias a ela associadas, incluindo slogans, símbolos, logotipos e outros elementos de identidade visual que a representam ou aos seus produtos e serviços. — Wikipédia.
Outra definição mais assertiva:
Branding é a gestão de marca com o objetivo de torná-la mais conhecida, desejada e positiva na mente dos seus consumidores. O Branding, ou brand management, envolve ações relacionadas ao propósito, valores, identidade e posicionamento da marca. — Rock Content.
O fato é que, como já diz nas citações acima, o Branding é um conjunto de ações que visa tornar a marca mais conhecida, além de servir para a estruturação da mesma.
É importante aqui entendermos que Branding está muito mais próximo de um modelo de gestão empresarial. O Branding não se resume apenas à identidade visual e muito menos apenas à marketing.
Hoje em dia, existem uma confusão muito grande entre Identidade Visual e Marketing, inclusive, conheço colegas designers que começam a estudar Branding, acreditando que seja uma extensão da função de designer. Também conheço agências que vendem um PIV (Projeto de Identidade Visual), como se fosse branding, a questão é que estão enganando a si e aos seus clientes, trágico, porém, real. Sigamos:
O branding, de forma bastante resumida é visto como um processo de gestão pelo fato de estar alinhado a vários fatores dentro de um negócios, tais como:
- Stakeholders (público);
- Touchpoints (pontos de contato);
- Linguagem da marca;
- Gestão e posicionamento.
1. Públicos (stakeholders):
É fundamental entender quais são os públicos da marca e qual a percepção que eles possuem sobre a mesma;
2. Pontos de contato (touchpoints):
Dentro dos processos de gestão de marca, também estão o gerenciamento dos pontos de contato e a percepção que esses pontos causam, se estão conectados à marca como um todo, ou não.
Por pontos de contato, entendemos desde o cartão de visita ao pdv, do seu perfil no Instagram à como seus trabalhadores estão alinhados com o discurso da marca. Aqui também temos a arquitetura do ambiente, música, funcionalidade e ergonomia do produto ou serviço que vende.
3. Linguagem da marca:
Aqui na linguagem da marca, adentramos no que muitas vezes faz o branding ser confundido com outras coisas, pois é neste ponto que se faz a gestão de itens como: o design, naming, marketing, site e afins da marca.
4. Gestão e posicionamento:
Como um dos últimos passos, ou primeiro passo, a depender do ponto de vista estão a gestão de todos os pontos anteriores. Com todos os pontos alinhados, você já está trabalhando no posicionamento ou reposicionamento da marca.
Mas, para quem é o Branding?
Engana-se quem acredita que o branging seja apenas para grandes marcas, afinal, é comum associarmos grandes produções de gestão de marca em nomes como uma coca-cola da vida, certo? Errado!
O branding é pra quase todo mundo, mas você à vê como referência, pois por um longo período foi trabalhado esse posicionamento de marca, que elenca além dos seus diferenciais tangíveis, que hoje já não valem tanto, como os diferenciais intagíveis “just do it”, “sinta o sabor”, “abra a felicidade.
O branding é um processo complexo que visa além de tudo, transformar sua marca memorável, são processos de médio e longo prazo, principalmente para marcas que como disse, já não possuem um grande diferencial tangível no mercado.
Claramente, é importante salientar que o assunto poderia ser um livro, e realmente tem um livro sobre isso, sendo um dos mais recomendados “Branding — A arte de construir marcas.” Recomendo a leitura
Agora se você quer aprender mais sobre Branding, ou mesmo ajuda para trabalhar o rebranding da sua marca, estamos à disposição.
Por hoje é só, cansei de ser enganado.
