Cultura Amazônica

Pesquisa de assuntos que serão utilizados na história

Sophia Kraenkel
TFG_sophia_amanda_2017
6 min readApr 26, 2017

--

Tucupi

Comidas típicas

O Estado do Amazonas integra a maior bacia hidrográfica do País e possui mais de duas mil espécies de peixes. Não é de surpreender, portanto, que a culinária amazonense valorize tanto os pescados. O gosto por peixes também foi influenciado pelos hábitos dos indígenas e dos imigrantes europeus.

A proximidade com a Floresta Amazônica proporciona aos turistas a possibilidade de provar alguns tipos de carne que jamais poderiam encontrar em outro local. A chamada “cozinha de selva” inclui iguarias feitas à base de jacarés e animais silvestres, especialmente a carne de paca. Assim como o nordeste brasileiro, a região norte também possui temperos fortes e bastante característicos.

O tucupi engarrafado também causa uma espécie de dormência na boca, enquanto o pó de guaraná tem fama de afrodisíaco e energético.

Bebidas amazônicas

Pajuru é uma bebida fermentada feita de mandioca ou macaxeira, de característica forte, misto de azedo e amargo com uma coloração levemente avermelhada. Sabe a ideia de tomar uma cerveja ao estilo medieval, bem forte e marcante, mais ou menos por ai.

Caixiri: outra bebida indígena feita com mandioca.

For millennia the women of these tribes have had the responsibility of making a beverage called caxiri — traditionally men are forbidden to make the drink. Making caxiri is both a culinary and a religious task, because the drink plays in important role in shamanistic tribal ceremonies. Made from manioc, caxiri is allowed to ferment naturally for a few days before it is consumed, by which time it has a low level of alcohol. For the Amerindians, caxiri, when drunk, opens a pathway to the supernatural world. Both the drink, and the gourd in which it is served become supernatural entities, and when consumed, they allow the drinker access to their world.

What is threatening caxiri today is a result of the increasing contact of tribe members with the greater Brazilian culture and that culture’s love of sugar and alcohol. Younger tribe members, many of whom have visited one of the larger cities along the rivers of the Amazon, have learned that if sugar is added to the drink before it ferments, the resulting drink has a much higher alcohol content and can be used to get drunk without thought of ceremony or religion. Or, if one doesn’t want to wait even the few days that natural fermentation requires, all one needs to do is add cachaça to make a potent cocktail.

Os bares de Manaus servem as bebidas alcóolicas comuns a todo Brasil como cerveja, cachaça, caipirinha e batidas. A catuaba é feita com ingredientes típicos amazônicos: Catuaba, Marapuama e Guaraná, porém é produzida em Teresópolis(RJ) e no Rio Grande do Sul e não tem relação direta com as bebidas de Manaus.

Alcoolismo

Os tikunas formam a mais numerosa nação indígena do Brasil. A proximidade com os brancos tem feito os índios adotarem práticas perigosas, como o alcoolismo. O índios alegam que a bebida vêm das cidades e são vendidas nas tribos. Pela lei, é proibido vender qualquer tipo de bebida alcoólica em região indígena.

Por isso, desde 2010 os índios da região formaram sua própria polícia, uma espécie de milícia paramilitar. A fronteira entre Tabatinga, no Brasil, e Letícia, na Colômbia, é rota do tráfico de drogas e de armas. O Rio Solimões é a principal estrada da região. As aldeias Tikuna ficam justamente neste entorno e são mais de 20 vilas.

Muitos jovens e até crianças com idades entre 10, 11 e 12 anos de idade já estão envolvidos com álcool. É possível ver jovens bebendo na porta de casa, sem o menor controle dos pais. Embriagados, muitos perdem o equilíbrio e chegam a cair no igarapé.

Ayahuasca (cipo caapi — Tikunas)

“This is the most powerful drug I have ever experienced. Yage is not like anything else. It produces the most complete derangement of the senses.” — William Burroughs, The Yage Letters

Para eles(índios), o chá é capaz de livrar o corpo e a alma de toda impureza, fazer a mente viajar no tempo e no espaço e abrir a comunicação com os antepassados e as forças da natureza.

“There is a definite sense of space time travel that seems to shake the room,” — William Burroughs, The Yage Letters

Com os olhos abertos, as luzes parecem dançar. As cores ganham uma intensidade fora do comum. Fechando-se os olhos, manchas brilhantes e pulsantes transformam-se em animais da floresta, como onças e serpentes. Assim são as descrições mais comuns das visões provocadas pela bebida — também chamadas de miração, no Santo Daime, e burracheira, na União do Vegetal.

A ação da bebida no sistema nervoso não é muito diferente do funcionamento de antidepressivos como o Prozac. A fluoxetina, seu princípio ativo, impede que a serotonina seja recaptada pelo neurônio depois de liberada. Assim, uma quantidade maior fica em circulação.

Os rituais do Daime e da União do Vegetal buscam, acima de tudo, a introspecção e a autoconsciência, e o chá é o veículo principal para consegui-las.

The day after Apollo 14 landed on the moon, Dennis and Terence McKenna began a trek through the Amazon with four friends who considered themselves, as Terence wrote in his book “True Hallucinations,” “refugees from a society that we thought was poisoned by its own self-hatred and inner contradictions.” They had come to South America, the land of yagé, also known as ayahuasca: an intensely hallucinogenic potion made from boiling woody Banisteriopsis caapi vines with the glossy leaves of the chacruna bush. The brothers, then in their early twenties, were grieving the recent death of their mother, and they were hungry for answers about the mysteries of the cosmos: “We had sorted through the ideological options, and we had decided to put all of our chips on the psychedelic experience.”

The majority of users vomit — or, as they prefer to say, “purge.” And that’s the easy part. “Ayahuasca takes you to the swampland of your soul,” my friend Tony, a photographer in his late fifties, told me.

--

--