10ª edição da The Funnel discute a nova cultura organizacional

Redação The Funnel
The Funnel
Published in
4 min readJan 17, 2022

Publicação traz como tema principal a importância da aprendizagem como instrumento para as estratégias de inovação e negócios no pós-pandemia; baixe gratuitamente

Acesse gratuitamente a revista

Novas tecnologias, ações baseadas no uso de dados, iniciativas voltadas para conter as mudanças climáticas, programas de diversidade e inclusão. As estratégias de negócios das companhias sofreram uma verdadeira revolução nos últimos anos e esse processo tem se acelerado desde o início da pandemia. Mas qual o impacto dessas mudanças na cultura organizacional? Que medidas as organizações precisam adotar para se adaptar a esse novo mercado e como a aprendizagem pode ser utilizada para impulsionar a inovação das empresas?

Essas são algumas das questões principais da 10º edição da revista digital The Funnel, que você pode baixar gratuitamente agora mesmo por aqui.

A publicação traz como tema “A nova cultura organizacional — a aprendizagem no centro da estratégia de inovação e negócios”.

Cenário da inovação

A nova edição está disponível para download aqui e tem, além da reportagem de capa, entrevista com Romeo Busarello, palestrante e especialista em transformação digital, e Abel Reis, investidor na LOGUN Ventures, entre outras reportagens e artigos sobre o universo da inovação.

Para lançar a edição, a The Funnel, em parceria com a Kyvo, reuniu alguns dos principais nomes do mercado em evento realizado no CIVI-CO, hub de inovação e impacto social, em São Paulo, para debater e compartilhar experiências e visões a respeito da cultura de aprendizagem.

Em sua apresentação no evento, o CEO da Kyvo, Hilton Menezes, apresentou dados sobre o cenário da inovação no Brasil para reforçar a importância dos processos de inovação para as empresas na busca por adaptação às transformações no mercado. Um dado citado para mostrar a força desse movimento foi o de contratos realizados por startups com grandes corporações, que somou R$ 2,2 bilhões no período entre julho de 2020 e julho de 2021, segundo o Ranking 100 Open Startups 2021. “Quem não acompanhou esse processo de mudanças do mercado já está atrasado”, aponta Menezes.

Professor de escolas de negócios como Insper, ESPM, FIA e StartSe, Romeo Busarello falou sobre o papel dos profissionais diante das transformações que as empresas enfrentam atualmente. Segundo ele, os colaboradores “têm que ter coração de estagiário”, em alusão à necessidade de sempre buscar novos conhecimentos. Além disso, a conexão com outras pessoas é essencial para gerar novas ideias e insights. “Sem conexão, esqueça a inovação”, diz o professor, que chama esse modo de cultivar um bom networking de “Hora/Bar”.

Na linha de aprendizagem comentada por Busarello, o sócio-fundador da LOGUN Ventures, Abel Reis, também fundador da premiada AgenciaClick e ex-CEO da Isobar Latino América e da Dentsu Aegis Network Brasil, destacou o valor da capacidade de abstração, que, segundo ele, é extremamente valiosa pois faz as pessoas terem um olhar mais aguçado para interpretar as mudanças na sociedade. “Ao exercitar a abstração, reforçamos o ‘aprender a aprender’”, comentou Reis. Em sua apresentação, citou ainda uma projeção do Fórum Econômico Mundial, que aponta que 50% dos funcionários das grandes corporações vão precisar passar por novas capacitações até 2025.

Cultura de aprendizagem

O evento da The Funnel foi encerrado com o painel “A aprendizagem no centro da estratégia de inovação e negócios”, que, além de Busarello e Reis, também contou com as participações da Superintendente de Recursos Humanos do Santander Brasil, Joana Rebocho, e da consultora e especialista em estratégias de aprendizagem e inovação, Clara Cecchini — a moderação foi do jornalista Clayton Melo, editor-chefe da The Funnel.

Um dos destaques do painel foi o case do Santander, uma organização com 43 mil funcionários e que em 2016 lançou a Academia Santander, uma universidade corporativa criada para transformar o modelo de atuação em meio às mudanças vividas pelo mercado financeiro. “É preciso se reinventar, e fazer essa modernização é um grande desafio”, afirma Joana. Em meio a esse processo, o banco adotou a estratégia de estimular os chamados “multiplicadores internos”, que são funcionários voluntários conectados com o aprendizado e disseminação do conhecimento dentro da companhia. Atualmente, cerca de 500 profissionais integram a iniciativa. “Foi uma forma de disseminar o conhecimento dentro da empresa com excelentes resultados”, concluiu a Superintendente de Recursos Humanos do Santander.

A consultora Clara Cecchini aproveitou o case abordado por Joana para ressaltar a importância das lideranças na disseminação da aprendizagem dentro das organizações. “Quando o líder valoriza o aprendizado, os resultados tendem a ser mais positivos. Isso faz toda a diferença dentro de uma companhia”, afirmou ela, que é coautora, com o jornalista Alexandre Teixeira, do livro “Aprendiz Ágil — lifelong learning, subversão criativa e outros segredos para se manter relevante na Era das Máquinas Inteligentes”.

Acesse gratuitamente a revista

--

--